sábado, 25 de maio de 2013

3o ano do Ceiva - Revisão para o Simulado - 2b de 2013

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REVISÃO PARA O SIMULADO – TERCEIRO ANO – 2013 – 2º BIMESTRE
TEMAS PARA ESTUDAR  
·         Periodo Pre-colonial
1 – Relacione Escambo com a exploração do Pau-brasl.
R:A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.
2 – Como foi a atuação da Companhia de Jesus no Brasil?
R: Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 e começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a Província Brasileira da Companhia de Jesus. Vinham na armada de Tomé de Sousa, chefiados por Manuel da Nóbrega, e eram eles Leonardo Nunes, João de Azpilcueta Navarro, Vicente Rodrigues, Antonio Pires e o irmão Diogo Jácome. A segunda vaga aconteceu em 1550 na armada de Simão da Gama. O primeiro Bispo chegou em 1552 e em 1553 aportou José de Anchieta na armada de Duarte Góis. Cinquenta anos mais tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa Catarina ao Ceará. Quando foram expulsos em 17591 , eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e convento
·         Período Colonial
1 – De que forma a Revoluçao Francesa influenciou a Conjuração Mineira e Baiana.
R: As idéias da Revolução Francesa foram adotadas por proprietários, comerciantes, profissionais liberais, padres, e outros populares como justificativa para combater o absolutismo e o sistema colonial, que impedia o Brasil de comercializar com outros países que não fossem Portugal.
2 – A Vinda da Corte para o Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte trouxe muitas mudanças. No entanto, a grande ruptura foi a Abertura dos Portos as Nações Amigas. Explique o significado dessa ruptura.
R: O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma carta régia promulgada pelo Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança, no dia 28 de Janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da Guerra Peninsular. Foi à primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe-regente no Brasil, o que se deu apenas quatro dias após sua chegada, com a família real e a nobreza portuguesa, em 24 de janeiro de 1808. Por esse diploma era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi à primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial. A carta marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles
3 – Por que podemos considerar a Revolução do Porto Conservadora para o Brasil e liberal para Portugal.
R: A Revolução do Porto foi liberal para Portugal porque exigia o retorno de D. João VI, mas com a condição de que fosse estabelecido um governo constitucional. Ou seja, a revolução pôs fim ao absolutismo em Portugal. No entanto, as Cortes de Portugal implementou uma serie de leis que retornavam o Brasil a sua condição de Colônia.
4 – Apresente os limites da independência do Brasil.
R: Como a nossa independência foi realizada pela elite não houve mudanças profundas. O Brasil continuou com a escravidão, monocultura. Não houve reforma agrária, o povo não participou de nenhum processo político, na medida em que o voto se tornou censitário (so votava ou era votado quem tivesse determinada renda).
·         Primeiro Reinado
1 – Após a independência do Brasil, foi organizada uma Assembléia Constuiente que apresentou um projeto de Constituição que desagradou D. Pedro I. Este fechou a Assembléia e outorgou a primeira Constituição Brasileira de 1824. Apresente as características dessa constituição.
  • R: Poder Legislativo: formado por deputados e senadores de cargo vitalício, eram responsáveis na elaboração das leis do Império;
  • Poder Executivo: chefiado pelo imperador D. Pedro I e os ministros de Estado nomeados por ele;
  • Poder Judiciário: formado por juízes e tribunais, tinha como órgão máximo o Supremo Tribunal de Justiça, composto por magistrados indicados pessoalmente pelo imperador;
  • Poder Moderador: exercido exclusivamente por D. Pedro I, ficava encarregado de vigiar as demais instâncias e tinha poder de anular as decisões dos outros três poderes.
Só podiam votar para os cargos do Legislativo homens que tivessem mais de 25 anos e tivessem uma renda anual mínima de 100 mil-réis, o que excluía a maior parte da população brasileira. Para ser deputado, era necessário ter uma renda de mais de 400 mil-réis e, para senador, um mínimo anual de 800 mil-réis.
A Igreja Católica foi oficializada como a religião do Brasil e seus membros estavam sujeitos às ordens políticas do governo.
Fora da participação política, a maioria dos cidadãos brasileiros não tinha direito de voto, estava sujeita às vontades do império e não podia ser representada por mandatários nas pequenas províncias. De fato, a Primeira Constituição foi um pano de fundo para manter o Brasil sob os olhos atentos do império e enfatizar a importância do ato da Independência liderado pelo rei D. Pedro I.
·         Segundo Reinado
1 – Defina o Parlamentarismo existente no Brasil durante o Segundo Reinado.
R: o Brasil, a organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do imperador.  As eleições do poder legislativo eram geralmente marcadas por diversos casos de fraude onde conservadores e liberais disputavam o poder. Essa disputa, na verdade, não sinalizava algum tipo de orientação política sensivelmente divergente entre esses dois grupos políticos. Afinal de contas, ambos pertenciam à mesma elite econômica que controlava a nação. Prova disso é que tanto liberais quanto conservadores tiveram vantagens frente ao parlamento e ao gabinete de ministros.  Durante todo o Segundo Reinado, o gabinete foi dissolvido e reorganizado mais de trinta vezes. Geralmente, o conselho de ministros não chegava a ficar mais de dois anos no poder. Ao longo de todo o governo de D. Pedro II, os conservadores estiveram à frente do gabinete por vinte e noves anos, e os liberais, por dezenove anos. Essa instabilidade no interior dos quadros políticos nacionais era fruto da intervenção direta do imperador que dava uma aparência descentralizada a um governo conservador.
2 – Apresente a diferença entre os Partidos Conservador e Liberal durante o Segundo Reinado.
R:  Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.

3 – Diferencie o Primeiro Reinado, o Período Regencial e o Segundo Reinado.
R: Primeiro Reinado – período ainda com conflitos decorrentes da nova nação que nascia com a independência e da luta interna entre os diversos grupos políticos entre eles – os restauradores, exaltados e moderados.
Período Regência – período de transição, que vai da abdicação de D. Pedro I até a maioridade de D. Pedro II. Período marcado por muitas rebeliões populares e pelo surgimento de dois partidos políticos – os Conservadores e Liberais.
Segundo Reinado – Ao contrário dos períodos anteriores houve uma estabilização decorrentes do Parlamentarismo as avessas e das grandes safras de Café que se tornou o principal produto de exportação de Brasil. Houve também nesse período um inicio de processo de urbanização realizado pelo Barão de Mauá que no entanto fracassou pela idéia de que o Brasil tinha uma vocação agrária.


 

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