REVISÃO PARA O SIMULADO
– TERCEIRO ANO – 2013 – 2º BIMESTRE
TEMAS PARA ESTUDAR
·
Periodo Pre-colonial
1 – Relacione Escambo
com a exploração do Pau-brasl.
R:A palavra escambo
significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no
contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses
davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de
trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os
troncos até as caravelas portuguesas.
2 – Como foi a atuação da
Companhia de Jesus no Brasil?
R: Os jesuítas chegaram
ao Brasil em 1549 e
começaram sua catequese erguendo um colégio em Salvador da Bahia, fundando a
Província Brasileira da Companhia de Jesus. Vinham na armada de Tomé
de Sousa, chefiados por Manuel da Nóbrega, e eram eles Leonardo Nunes,
João de Azpilcueta Navarro, Vicente Rodrigues, Antonio Pires e o irmão Diogo
Jácome. A segunda vaga aconteceu em 1550 na armada de Simão
da Gama. O primeiro Bispo chegou em 1552 e em 1553 aportou José de Anchieta na armada de Duarte Góis. Cinquenta anos mais
tarde já tinham colégios pelo litoral, de Santa
Catarina ao Ceará.
Quando foram expulsos em 17591
, eram 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e
convento
·
Período Colonial
1 – De que forma a
Revoluçao Francesa influenciou a Conjuração Mineira e Baiana.
R: As idéias da Revolução
Francesa foram adotadas por proprietários, comerciantes, profissionais
liberais, padres, e outros populares como justificativa para combater o
absolutismo e o sistema colonial, que impedia o Brasil de comercializar com
outros países que não fossem Portugal.
2 – A Vinda da Corte
para o Brasil fugindo de Napoleão Bonaparte trouxe muitas mudanças. No entanto,
a grande ruptura foi a Abertura dos Portos as Nações Amigas. Explique o
significado dessa ruptura.
R: O Decreto de Abertura dos Portos às Nações
Amigas foi uma carta régia promulgada pelo Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança, no dia 28 de
Janeiro de 1808,
em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os
Santos, no contexto da Guerra
Peninsular. Foi à primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe-regente no Brasil, o que se
deu apenas quatro dias após sua chegada, com a família real e a nobreza portuguesa, em 24 de
janeiro de 1808. Por esse diploma era autorizada a abertura dos portos do
Brasil ao comércio
com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico.
Foi à primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial. A
carta marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os
produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os
demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar
matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer
negócios com as respectivas metrópoles
3 – Por que podemos
considerar a Revolução do Porto Conservadora para o Brasil e liberal para
Portugal.
R: A Revolução do Porto
foi liberal para Portugal porque exigia o retorno de D. João VI, mas com a
condição de que fosse estabelecido um governo constitucional. Ou seja, a revolução
pôs fim ao absolutismo em Portugal. No entanto, as Cortes de Portugal
implementou uma serie de leis que retornavam o Brasil a sua condição de
Colônia.
4 – Apresente os
limites da independência do Brasil.
R: Como a nossa independência
foi realizada pela elite não houve mudanças profundas. O Brasil continuou com a
escravidão, monocultura. Não houve reforma agrária, o povo não participou de
nenhum processo político, na medida em que o voto se tornou censitário (so
votava ou era votado quem tivesse determinada renda).
·
Primeiro Reinado
1 – Após a independência
do Brasil, foi organizada uma Assembléia Constuiente que apresentou um projeto
de Constituição que desagradou D. Pedro I. Este fechou a Assembléia e outorgou
a primeira Constituição Brasileira de 1824. Apresente as características dessa constituição.
- R: Poder Legislativo: formado por deputados e senadores de cargo vitalício, eram responsáveis na elaboração das leis do Império;
- Poder Executivo: chefiado pelo imperador D. Pedro I e os ministros de Estado nomeados por ele;
- Poder Judiciário: formado por juízes e tribunais, tinha como órgão máximo o Supremo Tribunal de Justiça, composto por magistrados indicados pessoalmente pelo imperador;
- Poder Moderador: exercido exclusivamente por D. Pedro I, ficava encarregado de vigiar as demais instâncias e tinha poder de anular as decisões dos outros três poderes.
Só podiam votar para os cargos do Legislativo
homens que tivessem mais de 25 anos e tivessem uma renda anual mínima de 100
mil-réis, o que excluía a maior parte da população brasileira. Para ser
deputado, era necessário ter uma renda de mais de 400 mil-réis e, para senador,
um mínimo anual de 800 mil-réis.
A Igreja Católica foi oficializada como a religião
do Brasil e seus membros estavam sujeitos às ordens políticas do governo.
Fora da participação política, a maioria dos
cidadãos brasileiros não tinha direito de voto, estava sujeita às vontades do
império e não podia ser representada por mandatários nas pequenas províncias.
De fato, a Primeira Constituição foi um pano de fundo para manter o Brasil sob
os olhos atentos do império e enfatizar a importância do ato da Independência
liderado pelo rei D. Pedro I.
·
Segundo Reinado
1 – Defina o
Parlamentarismo existente no Brasil durante o Segundo Reinado.
R: o Brasil, a
organização do sistema parlamentar acabou sendo completamente “avesso” ao
modelo inglês. O imperador Dom Pedro II, imbuído das atribuições concedidas
pelos Poder Moderador, tinha total liberdade para escolher os integrantes do
Conselho de Estado. Este órgão, situado abaixo da autoridade do monarca, poderia
escolher os ministros e realizar a dissolução da Câmara de Deputados. Na
maioria das vezes, as ações do Conselho somente refletiam os interesses do
imperador. As eleições do poder
legislativo eram geralmente marcadas por diversos casos de fraude onde
conservadores e liberais disputavam o poder. Essa disputa, na verdade, não
sinalizava algum tipo de orientação política sensivelmente divergente entre
esses dois grupos políticos. Afinal de contas, ambos pertenciam à mesma elite
econômica que controlava a nação. Prova disso é que tanto liberais quanto
conservadores tiveram vantagens frente ao parlamento e ao gabinete de
ministros. Durante todo o Segundo
Reinado, o gabinete foi dissolvido e reorganizado mais de trinta vezes.
Geralmente, o conselho de ministros não chegava a ficar mais de dois anos no
poder. Ao longo de todo o governo de D. Pedro II, os conservadores estiveram à
frente do gabinete por vinte e noves anos, e os liberais, por dezenove anos.
Essa instabilidade no interior dos quadros políticos nacionais era fruto da
intervenção direta do imperador que dava uma aparência descentralizada a um
governo conservador.
2 – Apresente a
diferença entre os Partidos Conservador e Liberal durante o Segundo Reinado.
R: Liberal e Conservador, sem diferenças
ideológicas significativas, alternavam-se no poder, sustentando o
parlamentarismo de fachada, manipulado pelo imperador.
3 – Diferencie o Primeiro Reinado, o Período
Regencial e o Segundo Reinado.
R: Primeiro Reinado – período ainda com conflitos
decorrentes da nova nação que nascia com a independência e da luta interna
entre os diversos grupos políticos entre eles – os restauradores, exaltados e
moderados.
Período Regência – período de transição, que vai da
abdicação de D. Pedro I até a maioridade de D. Pedro II. Período marcado por
muitas rebeliões populares e pelo surgimento de dois partidos políticos – os Conservadores
e Liberais.
Segundo Reinado – Ao contrário dos períodos anteriores
houve uma estabilização decorrentes do Parlamentarismo as avessas e das grandes
safras de Café que se tornou o principal produto de exportação de Brasil. Houve
também nesse período um inicio de processo de urbanização realizado pelo Barão
de Mauá que no entanto fracassou pela idéia de que o Brasil tinha uma vocação agrária.
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