sábado, 25 de maio de 2013

2o ano do Ceiva - simulado do 2b 2013

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1 – Apresente as características do Império Inca.
R: A civilização inca foi o resultado de uma sucessão de culturas andinas pré-colombianas e um Estado-nação, o Império Inca ( Tawantinsuyu em quíchua: As Quatro Partes do Mundo) que existiu na América do Sul de cerca de 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533.O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cusco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o quíchua. Tinham a tecnologia de irrigação (regadio), desenvolvendo sistemas de engenharia hidráulica, agricultura irrigada (exceção talvez dos Maias que apenas possuíam o domínio do transporte das águas), metalurgia do cobre e bronze, técnicas de construção (com deslocamento e cortes de pedras até hoje desconhecidos), notação numérica (quipos), escrita ideográfica (no caso dos astecas) e técnicas de comunicação.
2 - Apresente as características dos Astecas.
R:  A unidade social básica era o calpulli, comunidade residencial com direitos comuns sobre a terra e uma organização interna de tipo administrativo, judiciário, militar e fiscal;  Tenochtitlán, a capital asteca, segundo a tradição, fundada em 1325, era o centro de um comércio de longa distância e pólo de atração para artesãos e vendedores, tendo-se convertido em uma das maiores cidades do mundo a expansão do poderio asteca; A economia era de base agrícola e fundamentada na cultura do milho e do feijão, sendo o cultivo por chinampas (pequenas ilhas artificiais construídas mediante o acúmulo de lama e plantas aquáticas junto às margens pantanosas dos lagos), a técnica mais inovadora empregada na agricultura irrigada.; A sociedade asteca era dominada por uma dupla hierarquia: a dos dignitários (indivíduos investidos de altas funções militares ou civis) e a dos sacerdotes, sendo que no ápice encontramos o rei (Huey Tlatoani), cujo cargo era eletivo.; A monarquia asteca,  possuía origem divina por isso dificilmente desafiada.
3 – Apresente as características do Renascimento.
R: Um dos seus principais fundamentos intelectuais foi o Humanismo, concepção segundo a qual o homem deveria ser valorizado como o epicentro do mundo e da história, como havia ocorrido na Antiguidade Clássica; o  estudo do homem e da natureza, nesse período, fundamentava-se no espírito crítico, o que possibilitou o desenvolvimento do pensamento científico, como se comprova na defesa da teoria heliocêntrica por Nicolau de Cusa e Nicolau Copérnico; Um dos seus maiores expoentes foi Leonardo da Vinci, um modelo do intelectual renascentista, pelo fato de se ter dedicado a múltiplas áreas do conhecimento, como, por exemplo, à Anatomia, à Física e à Botânica, além de à Pintura.
4 – Cite o nome de 4 artistas do Renascimento e uma obra.
R: Santo Botticelli = Nascimento de Vênus.
     Leonardo da Vinci = Monalisa
      Giovann Boccaccio = escritor produziu Decameron
      Michelangelo – Esculpiu Davi e pintou a Capela Sistina.
5 – O que foi o Concilio de Trento e suas principais medidas.
R:  O Concílio de Trento foi o concílio ecuménico mais longo da História da Igreja Católica. Foi também o concílio que "emitiu o maior número de decretos dogmáticos e reformas, e produziu os resultados mais benéficos", duradouros e profundos "sobre a fé e a disciplina da Igreja".Para opôr-se ao protestantismo, o concílio emitiu numerosos decretos disciplinares e especificou claramente as doutrinas católicas quanto à salvação, os sete sacramentos (como por exemplo, confirmou a presença de Cristo na Eucaristia), o cânone bíblico (reafirmou como autêntica a Vulgata) e a Tradição, a doutrina da graça e do pecado original, a justificação, a liturgia e o valor e importância da Missa (unificou o ritual da missa de rito romano, abolindo as variações locais, instituindo a chamada "Missa Tridentina"), o celibato clerical, a hierarquia católica, o culto dos santos, das relíquias e das imagens, as indulgências e a natureza da Igreja. Regulou ainda as obrigações dos bispos. Foram criados seminários nas dioceses como centros de formação sacerdotal e confirmou-se a superioridade do Papa sobre qualquer concílio ecuménico. Foi instituído o "Index Librorum Prohibitorum", um novo Breviário (o Breviário Romano) e um novo Catecismo (o Catecismo Romano). Foi reorganizada também a Inquisição.

6 – O que defendia Martinho Lutero?
R: Lutero, assim como muitos monges da época, não concordava com a “venda do perdão” e, muito menos, com a exploração que seus conterrâneos estavam submetidos. Com isso, em outubro de 1517, Lutero afixou na porta do castelo de Wittenberg suas famosas 95 Teses. Nelas, o monge alemão, defendia a extinção das indulgências e condenava o luxo de que desfrutava o papa em Roma. Para surpresa do alto clero romano, Lutero obteve o apoio de praticamente todos os setores da sociedade alemã. Com isso, o papa Leão X exigiu que Martinho Lutero se arrependesse e se retratasse. Como o monge  negou-se, foi excomungado (expulso da Igreja) pelo papa. Fato que levou uma série de nobres alemães a se desligarem da Igreja de Roma. Livre das limitações teológicas a que estava submetido, Lutero passou a escrever uma série de livros e tratados onde defendia a revitalização (renascimento) da Igreja. Nestes livros, Lutero estabeleceu a Bíblia como a mais alta autoridade doutrinária da Igreja. Para ele, todas as doutrinas deveriam ter a Bíblia como fundamento. Para Lutero, a salvação era fruto direto da fé do cristão em Deus. Ao contrário do que defendiam os católicos, para o reformador, não havia intermediários entre os homens e Deus. A salvação somente poderia ser alcançada pelo relacionamento entre o fiel e Deus.
7 – Qual foi a importância da conquista de Ceuta para a expansão marítima.
R: Foi importante porque marcou o inicio da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento marítimo.
8 – Cite os fatores que foram decisivos para o pioneirismo português na expansão marítima.
R: o processo de centralização política e administrativa precoce do país, a partir da Revolução de Aviz; a formação de quadros preparados para as grandes aventuras marítimas na Escola de Sagres; o contato e o aproveitamento da cultura moura por parte dos portugueses; o incentivo governamental à expansão.
9 – Diferencie a mita e a encomienda usados pelos espanhóis para Conquistar os astecas.
R: Buscando atingir os interesses mercantilistas hispânicos na América, os colonizadores desse país buscaram empreender meios para extrair a abundante disponibilidade de metais preciosos do continente americano. Contudo, sem possuir fácil acesso à mão de obra escrava dos africanos, os espanhóis tiveram que empregar formas de trabalho que pudessem transpor a riqueza colonial à metrópole espanhola. Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de “repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como partido. As lastimáveis condições de vida proporcionadas por esse tipo de relação de trabalho acabou gerando uma severa diminuição na população indígena dessas regiões. Com o passar do tempo, a mita foi sendo paulatinamente substituída pela adoção da mão de obra livre. Nas regiões em que a escassez da mão de obra indígena se agravou, os espanhóis optaram pela utilização de escravos africanos trazidos pelos traficantes europeus.

Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos. Em troca, o encomedero deveria assegurar o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios.
 

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