1 – Apresente as causas da expansão marítima.
No século
XV, início da Idade
Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda
de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno
europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes
tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos
raros e pedras preciosas. Entretanto, para comprar este material os europeus
tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa
transação vinha pelo Mar Mediterrâneo,
passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores
envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que
acabou contribuindo para a crise econômica europeia. Havia a necessidade de
encontrar uma nova rota para o Oriente.
2 – Quem financiou
a expansão marítima.
R: O
Estado (Português e Espanhola) junto com a burguesia mercantil.
3 – Qual a
importância da Africa para a concretização do objetivo da expansão marítima.
R: Na
Africa os portugueses conseguiram obter sal, marfim, ouro e principalmente
escravos. Essa riqueza ajudou a financiar a expansão marítima. Alem disso
estabeleceram por toda a Africa fetorias, que serviam de armazéns para
abastecer os navios.
4 – Quais
as necessidades que impulsionaram a expansão marítima.
R: Necessidade de Novos
Mercados: os europeus precisavam seu artesanato e manufaturas e precisavam
de gêneros alimentícios e de matérias primas;
•Falta de
Metais Preciosos: era
preciso descobrir novas jazidas de ouro e prata para cunhagem de moedas porque
na Europa não havia mais esses metais preciosos;
•Interesse
dos Estados Nacionais: a aliança da burguesia com os reis ajudou em muito nesse
processo;
•Propagação
da Fé Cristã: a
difusão da fé religiosa justificava conquistar e converter povos da América,
África e da Ásia;
•Ambição
Material: todos
que se envolviam nas longas viagens marítimas queriam demais enriquecer com as
descobertas que estavam por vir;
5 –
Descreva a visão que os europeus tinham do novo mundo.
R: Desde os primórdios, a concepção europeia do novo continente
teve duas facetas, completamente opostas: por um lado, a terra era vista quase
sempre como um éden, um paraiso; por outro, o homem aparecia demonizado. São,
pois, intermináveis os exemplos de exaltação da abundância de vegetação, da
quantidade de espécies – seja da fauna ou da flora – da exuberância e até da
longevidade (relatos mencionam que os índios chegavam a 180 anos!)
proporcionada pelo clima esplêndido do Brasil. Com o mesmo peso, registrava-se
o espanto diante dos ritos canibalescos do selvagem. curioso
que, para os europeus, os nativos eram um povo sem “fé, sem rei e sem lei”; daí
concluírem que a língua tupi não tinha os fonemas “f”, “r” nem “l”. Conforme
afirma a historiadora Laura de Mello e Souza em seu livro O diabo e a terra
de Santa Cruz, “Colombo inaugurou assim o movimento duplo que perduraria
por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a desconsideração
dos homens – bárbaros, animais, demônios”.
6 – Cite as tecnologias náuticas
usadas pelos portugueses consideradas revolucionarias em suas época.
R: Foi importante os e
estudos naquilo que ficou conhecido como Escola de Sagres, nesta escola
desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação, aperfeiçoaram a
bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica), produziram
constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de embarcação,
por exemplo, as caravelas, mais leves e movidas por velas latinas de formato
triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam percorrer
maiores distâncias. As diferenças são nítidas entre o acaso de navegar e a
precisão nas navegações, se analisarmos mapas feitos anteriormente à Escola de
Sagres, percebemos nestes a presença de monstros nas ilustrações dos oceanos
como obstáculos dos navegadores, outro aspecto importante nestes mapas era a presença
de anjos desenhados no céu, representando a proteção aos navegadores, como se
esses anjos estivessem protegendo as embarcações.
7 – Qual a importância da navegação realizada por
Bartolomeu Dias?
R:F oi
um navegador português
que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do
extremo sul da África,
"dobrando" o Cabo das
Tormentas que ficou conhecido como Cabo da Boa Esperança e chegando ao oceano
Índico a partir do Atlântico.1

Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a
esquadra de Vasco da Gama, em 1499 como capitão de um dos navios
que tinha como destino até São Jorge da Mina. A expedição partiu em 1497. Em
1500, acompanhou Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que
este descobriu o Brasil.
Quando a frota seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias naufragou e o valente
marinheiro achou a morte junto da sua descoberta mais famosa - o Cabo da Boa Esperança.3
8 –
Descreva a mitologia em torno do Oceano Atlantico também conhecido como Mar
Tenebroso.
R: Até
o início das Grandes Navegações, o oceano Atlântico era praticamente desconhecido
pelos europeus. Muitos acreditavam tratar-se de um mar povoado por monstros
diabólicos. Por isso, era chamado de Mar Tenebroso.
Muitos eram os medos dos europeus em relação ao desconhecido (tanto o vasto
oceano Atlântico quanto o continente americano). Com as Grandes Navegações,
novos continentes, assim como o oceano Atlântico, passaram a ser conhecidos,
tendo aos poucos seus segredos desvendados. Enfrentar todos esses desafios
reais e os imaginários foi tarefa pioneira dos portugueses.
9 – Cite as causas do pioneirismo português.
R: Posição geográfica,experiência com o mar, ausência
de guerras, centralização administrativa.
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