sábado, 27 de abril de 2013

SEDUNDO ANO - CEIVA - REVISAO PARA A PROVA DO 1 B DE 2013

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1 – Apresente as causas da expansão marítima.



No século XV, início da Idade Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas. Entretanto, para comprar este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia. Havia a necessidade de encontrar uma nova rota para o Oriente.

2 – Quem financiou a expansão marítima.
R: O Estado (Português e Espanhola) junto com a burguesia mercantil.

3 – Qual a importância da Africa para a concretização do objetivo da expansão marítima.
R: Na Africa os portugueses conseguiram obter sal, marfim, ouro e principalmente escravos. Essa riqueza ajudou a financiar a expansão marítima. Alem disso estabeleceram por toda a Africa fetorias, que serviam de armazéns para abastecer os navios.

4 – Quais as necessidades que impulsionaram a expansão marítima.
R: Necessidade de Novos Mercados: os europeus precisavam seu artesanato e manufaturas e precisavam de gêneros alimentícios e de matérias primas; 

•Falta de Metais Preciosos: era preciso descobrir novas jazidas de ouro e prata para cunhagem de moedas porque na Europa não havia mais esses metais preciosos; 

•Interesse dos Estados Nacionais: a aliança da burguesia com os reis ajudou em muito nesse processo; 

•Propagação da Fé Cristã: a difusão da fé religiosa justificava conquistar e converter povos da América, África e da Ásia; 

•Ambição Material: todos que se envolviam nas longas viagens marítimas queriam demais enriquecer com as descobertas que estavam por vir; 

5 – Descreva a visão que os europeus tinham do novo mundo.
R: Desde os primórdios, a concepção europeia do novo continente teve duas facetas, completamente opostas: por um lado, a terra era vista quase sempre como um éden, um paraiso; por outro, o homem aparecia demonizado. São, pois, intermináveis os exemplos de exaltação da abundância de vegetação, da quantidade de espécies – seja da fauna ou da flora – da exuberância e até da longevidade (relatos mencionam que os índios chegavam a 180 anos!) proporcionada pelo clima esplêndido do Brasil. Com o mesmo peso, registrava-se o espanto diante dos ritos canibalescos do selvagem. curioso que, para os europeus, os nativos eram um povo sem “fé, sem rei e sem lei”; daí concluírem que a língua tupi não tinha os fonemas “f”, “r” nem “l”. Conforme afirma a historiadora Laura de Mello e Souza em seu livro O diabo e a terra de Santa Cruz, “Colombo inaugurou assim o movimento duplo que perduraria por séculos em terras americanas: a edenização da natureza, a desconsideração dos homens – bárbaros, animais, demônios”.

6 – Cite as tecnologias náuticas usadas pelos portugueses consideradas revolucionarias em suas época.
R: Foi importante os e estudos naquilo que ficou conhecido como Escola de Sagres, nesta escola desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação, aperfeiçoaram a bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica), produziram constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de embarcação, por exemplo, as caravelas, mais leves e movidas por velas latinas de formato triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam percorrer maiores distâncias. As diferenças são nítidas entre o acaso de navegar e a precisão nas navegações, se analisarmos mapas feitos anteriormente à Escola de Sagres, percebemos nestes a presença de monstros nas ilustrações dos oceanos como obstáculos dos navegadores, outro aspecto importante nestes mapas era a presença de anjos desenhados no céu, representando a proteção aos navegadores, como se esses anjos estivessem protegendo as embarcações.
7 – Qual a importância da navegação realizada por Bartolomeu Dias?
R:F oi um navegador português que ficou célebre por ter sido o primeiro europeu a navegar para além do extremo sul da África, "dobrando" o  Cabo das Tormentas que ficou conhecido como Cabo da Boa Esperança e chegando ao oceano Índico a partir do Atlântico.1
Ficheiro:Bartolomeu Dias Voyage.PNG
Acompanhou a construção dos navios e acompanhou a esquadra de Vasco da Gama, em 1499 como capitão de um dos navios que tinha como destino até São Jorge da Mina. A expedição partiu em 1497. Em 1500, acompanhou Pedro Álvares Cabral na famosa viagem em que este descobriu o Brasil. Quando a frota seguia para a Índia, o navio em que ia Bartolomeu Dias naufragou e o valente marinheiro achou a morte junto da sua descoberta mais famosa - o Cabo da Boa Esperança.3

8 – Descreva a mitologia em torno do Oceano Atlantico também conhecido como Mar Tenebroso.
R: Até o início das Grandes Navegações, o oceano Atlântico era praticamente desconhecido pelos europeus. Muitos acreditavam tratar-se de um mar povoado por monstros diabólicos. Por isso, era chamado de Mar Tenebroso. Muitos eram os medos dos europeus em relação ao desconhecido (tanto o vasto oceano Atlântico quanto o continente americano). Com as Grandes Navegações, novos continentes, assim como o oceano Atlântico, passaram a ser conhecidos, tendo aos poucos seus segredos desvendados. Enfrentar todos esses desafios reais e os imaginários foi tarefa pioneira dos portugueses.

9 – Cite as causas do pioneirismo português.
R: Posição geográfica,experiência com o mar, ausência de guerras, centralização administrativa.


 

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