sexta-feira, 19 de março de 2010

REVISAO PARA O TESTE DO TERCEIRO ANO - CEIVA 2010

TEMAS PARA SEREM ESTUDADOS
1 - Era Maua
Em meados do século XIX, enquanto os países capitalistas desenvolvidos viviam o contexto da Segunda Revolução Industrial, o Brasil apresentava alguns avanços sócio-econômicos, responsáveis pela transição da monarquia para república. O processo abolicionista e o crescimento de atividades urbanas, tornavam o regime monárquico cada vez mais obsoleto.
O café, base de nossa economia, ao mesmo tempo em que preservava aspectos do passado colonial (latifúndio, monocultura e escravismo), tornava nossa realidade mais dinâmica, estimulando a construção de ferrovias e portos, além de criar condições favoráveis para o crescimento outros empreendimentos como bancos, atividades ligadas ao comércio interno e uma série de iniciativas empresariais. A aprovação da tarifa Alves Branco, que majorou as taxas alfandegárias, e da lei Eusébio de Queirós, que em 1850 aboliu o tráfico negreiro liberando capitais para outras atividades, estimularam ainda mais os negócios urbanos no Brasil, que já contava com 62 empresas industriais, 14 bancos, 8 estradas de ferro, 3 caixas econômicas, além de companhias de navegação a vapor, seguros, gás e transporte urbano. Nesse verdadeiro surto de desenvolvimento, destaca-se a figura de Irineu Evangelista de Souza, o Barão e Visconde de Mauá, principal representante do incipiente empresariado brasileiro, que atuou nos mais diversos setores da economia urbana.

2 - Partido Conservador e Partido Liberal
O Partido Liberal foi um partido político brasileiro do Período Imperial, surgido por volta de 1837 e extinto com a Proclamação da República, em 1889.

Sua ideologia propunha a defesa dos interesses da burguesia urbana e comercial da época, o idealismo dos bacharéis e o reformismo progressista das classes sem compromissos diretos com a escravidão e os donos de terras (ou seja todo o poder econômico estava nas mãos de burgueses e donos de terras). Pode ser considerado como um partido à esquerda de seu grande rival, o Partido Conservador, que tinha como bandeira a manutenção da dominação política das elites escravocratas rurais. Mesmo assim, jamais assumiu qualquer feição revolucionária ou popular, servindo apenas como instrumento de defesa dos interesses em jogo de um grupo social muito restrito daquele tempo.
No entanto, não se pode apontar uma diferença substancial entre liberais e conservadores no Brasil Império, pois ambos os partidos atuavam incoerentemente e, às vezes, de forma absolutamente contrária à seus próprios princípios políticos, sempre de acordo com os interesses e conveniências mais adequados às situações correntes.

3 - Unificaçao Italiana e Alema

a) Revanchismo frances =
Em 1870, a França foi obrigada a ceder a Alsácia-Lorena (região rica em carvão e ferro) a Alemanha, durante o expansionismo germânico. Logo nasceu na França a idéia de vingança, de revanche (o Revanchismo Francês), com o objetivo de recuperar Alsácia-Lorena. O Revanchismo Francês também foi uma das razões do aconecimento da 1ª Guerra Mundial, junto a outros fatores.
Resumindo, o revanchismo francês foi um movimento político na França. Esse movimento tinha como objetivo recuperar a Alsácia-Lorena, perdida em 1870, com a unificaçao alema.
b) Questão Romana = A Questão Romana se refere à disputa territorial ocorrida entre o governo italiano e o papado durante os anos de 1861 a 1929, que culminou na criação do Vaticano, com o estabelecimento do Tratado de Latrão durante o governo de Benito Mussolini.
Em 1870, os alemães, liderados pela Prússia, declararam guerra a França, durante o processo de unificação alemã. Napoleão III retirou as tropas francesas de Roma. Aproveitando este momento, os italianos anexaram Roma à Itália. O papa Pio IX não aceitou a perda do “Patrimônio de São João” e declarou-se prisioneiro do governo italiano, dando origem a Questão Romana.

3 - Imigraçao para o Brasil
A experiência pioneira do senador Vergueiro
O senador paulista Nicolau de Campos Vergueiro foi o primeiro fazendeiro a trazer imigrantes para o trabalhar na agricultura. Entre os anos de 1847 e 1857, levou para sua fazenda de Ibicaba, no interior de São Paulo, os primeiros grupos de imigrantes alemães, suíços e belgas.
O senador vergueiro dizia que financiar o imigrante europeu ficava mais barato do que comprar e manter escravos. Mas essa experiência não deu certo, pois os imigrantes se revoltaram contra a excessiva exploração de seu trabalho.
Esses imigrantes foram contratados no sistema de parceria: davam ao proprietário uma parte da colheita e ficavam com outra parte. No entanto, eram enganados e maltratados pelos fazendeiros. Trabalhavam de sol a sol, como escravos. Por causa disso, os imigrantes se reuniram e se revoltaram contra a exploração de que eram vitimas. As conseqüências foram o completo fracasso dos sistemas de parceria e o desestímulo à vinda de novos imigrantes. Na Itália, o governo desaconselhava a vinda de imigrantes para São Paulo devido às noticias sobre as péssimas condições sociais. Somente a partir de 1871, o governo paulista empreendeu novas forças para atrair imigrantes para as fazendas de café. Passou a financiar, por exemplo, parte das despesas de viagem. Mas a imigração só começou nos últimos quinze anos do século XIX
4 - Lei de Terras

5 - LEI Bil Aberdeen
foi uma legislação da Grã-Bretanha promulgada em 8 de Agosto de 1845, que proibia o comércio de escravos entre a África e a América.

Após a Revolução Industrial, a Inglaterra passou a contestar a escravidão, interessada em ampliar o mercado consumidor de seus produtos, no Brasil e no mundo.

Proposta pelo Parlamento, a lei, de autoria do Ministro George Hamilton-Gordon (Lord Aberdeen), visava o combate ao tráfico de escravos no Atlântico Sul, atribuindo às embarcações da Royal Navy o direito de apreender quaisquer navios negreiros que porventura se dirigissem ao Império do Brasil. De acordo com essa legislação, o tráfico de escravos era considerado como pirataria e, nessa qualidade, sujeito à repressão, independente de qualquer contato prévio entre o Império Britânico e o país responsável pela carga.

Entre 1840 e 1848, a marinha inglesa aprisionou 625 embarcações, carregando milhares de escravos. Desses, muitos foram conduzidos às colônias inglesas do Caribe onde, apesar de receberem um soldo, viviam em condições muito próximas à dos escravos.

A lei feria o Direito Internacional, visto que era uma imposição de um país a outros. A sua aplicação criou inúmeros incidentes diplomáticos com o império brasileiro: entre 1849 e 1851 foram abordadas e destruídas pela Royal Navy cerca de 90 embarcações suspeitas de tráfico para o Brasil, muitas em águas territoriais do país.

Esses fatos conduziram à aprovação, no Brasil, da Lei Eusébio de Queirós, em 1850.


6 - Lei Eusebio de Queiros
Denomina-se Lei Eusébio de Queirós[1] a uma legislação brasileira do Segundo Reinado, que proibiu o tráfico interatlântico de escravos.
Foi aprovada em 4 de setembro de 1850, principalmente devido à pressão da Inglaterra, materializada pela aplicação unilateral, por aquele país, do chamado "Bill Aberdeen". Por essa razão, no Brasil, o Partido Conservador, então no poder, passou a defender, no Poder Legislativo, o fim do tráfico negreiro. À frente dessa defesa esteve o ministro Eusébio de Queirós, que insistiu na necessidade do país tomar por si só a decisão de colocar fim ao tráfico, preservando a imagem de nação soberana.

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