- TEMAS PARA SEREM ESTUDADOS
1 - Reforma monoteista de Amenofis.
Akhenaton ou Aquenáton (cujo nome inicial foi Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia. A historiografia credita esta personalidade com a instituição de uma religião monoteísta entre os egípcios, numa tentativa de retirar o poder político das mãos dos sacerdotes, principalmente aqueles do deus Amon da cidade de Tebas.
Para concentrar o poder na figura do faraó, ou para apenas retirar o poderio dos sacerdotes, Akhenaton instituiu o deus Aton como a única divindade que deveria ser cultuada, sendo o próprio faraó o único representante e mediador dessa divindade. Outras fontes acreditam que Akhenaton apenas queria retirar o poder dos sacerdotes, que em muito influenciavam a vida política dos egípcios, de forma muitas vezes nocivas.
2 - Contribuiçao do rio Nilo para o Egito
Vale do rio Nilo: O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da agricultura.
De junho a setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio; este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam. Essas águas fertilizavam o solo com a matéria orgânica que traziam, que se transformava em fertilizante de primeira qualidade.
Além de fertilizantes, o rio trazia a abundância de peixes e dava chances a milhares de barcos navegando.
Para o povo egípcio, era uma verdadeira bênção dos deuses. Aliás o próprio rio era tido como sagrado. Mas o Egito não era só esse presente da natureza. Havia necessidade de inteligência, do trabalho, da aplicação e da organização dos homens. No tempo da estiagem, num trabalho de união de forças e de conjunto, os egípcios aproveitavam as águas do rio para levar a irrigação até as terras mais distantes ou construir diques para controlar suas cheias.
Após as cheias, as águas baixavam, desmanchando as divisas das propriedades agrícolas.
Assim, todos os anos era necessário o trabalho do homem para medir, calcular, e isso ocasionou o desenvolvimento da geometria e da matemática.
Esse esforço comum e a unidade geográfica facilitaram um governo único e centralizador
3 - Periodo Neolitico
O Neolítico, também chamado de Idade da Pedra Polida (por causa de alguns instrumentos, feitos de pedra lascada e pedra polida), é o período da Pré-História que começa em 8000 a.C.. Durante este período surge a agricultura, e a fixação resultante do cultivo da terra e domesticação de animais para o trabalho [1] provoca o sedentarismo (moradia fixa em aldeias)era comum usarem roupas de lã ou linho, pois foi um período muito frio. As primeiras aldeias são criadas próximas a rios, de modo a usufruir da terra fértil (onde eram colocadas sementes para plantio) e água para homens e animais. Também neste período começa a domesticação de animais (cabra, boi, cão, dromedário, etc). O trabalho passa a ser dividido entre homens e mulheres, os homens cuidam da segurança, caça e pesca, enquanto as mulheres plantam, colhem e educam os filhos. A disponibilidade de alimento permite também às populações um aumento do tempo de lazer e a necessidade de armazenar os alimentos e as sementes para cultivo leva à criação de peças de cerâmica, que vão gradualmente ganhando fins decorativos.
Surge também o comércio, o dinheiro, que facilita a troca de materiais, e que era, na época, representado por sementes. Estas sementes, diferenciadas umas das outras, representam cada tipo, cada valor. Uma aldeia, ao produzir mais do que o necessário e, para não perder grande parte da produção que não iria ser utilizada, troca o excesso por peças de artesanato, roupas e outras utensílios com outras aldeias.
Neste momento deixam de usar peles de animais como vestimenta, que dificultam a caça e muitas outras atividades pelo seu peso, e passam a usar roupas de tecido de lã, linho e algodão, mais confortáveis e leves.
Essas mudanças de comportamento foram consideradas tão importantes que o arqueólogo Gordon Childe designou este momento de Revolução Neolítica, ou Revolução agrária, fator decisivo para a sobrevivência dos povos nesse período
4 - Religiao Egipcia
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.
5 - Pre-historia brasileira
A Pré-História do Brasil se refere a uma etapa da História do Brasil que se inicia com o primeiro povoamento do território atualmente compreendido pelas fronteiras do Estado Nacional brasileiro (iniciado, acredita-se hoje, há 60.000 anos)[1], e termina no ano de 1500, canonicamente estabelecido como o “descobrimento do Brasil”. Existem diversos problemas relativos a essa periodização convencional e aos nomes com os quais ela opera. Em primeiro lugar, Pré-História é um termo combatido hoje em dia pelos acadêmicos, pois parte de uma noção eurocêntrica de mundo, na qual os povos sem escrita seriam povos sem história (o prefixo “pré” traduz a ideia de anterioridade, ou seja, a Pré-História seria o período “Anterior à História”). No Brasil, essa situação é ainda mais grave, uma vez que a História é normalmente vinculada à chegada do colonizador europeu, desta forma ignorando que os indígenas tivessem uma história própria. Por essa razão, costuma-se hoje denominar esse período da história brasileira como Pré-Cabralino.
O sítio de Pedra Furada, localizado em São Raimundo Nonato, no Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí, foi encontrado na década de 60. Ele vem sendo estudado, desde os anos 70, por Niède Guidon, uma arqueóloga franco-brasileira. Os achados (pedras lascadas e vestígios de fogueiras).
Podemos encontrar ainda no Brasil sambaquis.
6 - Periodo da Pedra Lascada
Paleolítico (pedra antiga), também conhecido como Idade da Pedra Lascada, neste período o homem fabricava utensílios de pedra lascada e madeira, é um período pré-histórico correspondente ao intervalo entre a primeira utilização de utensílios pelo homem (cerca de 2,5 milhões de anos atrás) até ao início do Neolítico (cerca de 10000 a.C.).
No Paleolítico, os homens eram essencialmente caçadores e coletores, esse hominídeo caçava animais e comia vegetais, apresentando uma economia de subsistência, tendo que se deslocar constantemente em busca de alimentos(nômades).
O Paleolítico é o período do desenvolvimento de instrumentos de caça, feitos em madeira, osso ou pedra lascada e o uso pela primeira vez do fogo.
7 - Escrita egipcia
Hieróglifo é um termo originário duas palavras gregas: ἱερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados".
A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos.
A Pedra de Roseta é um texto do Antigo Egito escrito em hieróglifos, grego e demótico egípcio num grande bloco de granito, facilmente confundido com basalto. Esse texto foi descoberto em 1799 por homens sob o comando de Napoleão Bonaparte enquanto cruzavam a região de Roseta, Egito. Esse texto foi fundamental para a compreensão dos hieróglifos atualmente.
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