terça-feira, 23 de março de 2010

REVISAO PARA O SEGUNDO ANO - CEIVA - PRIMEIRO BIMESTRE DE 2010

TEMAS PARA SEREM ESTUDADOS

1- MERCANTILISMO
CONCEITO: Política econômica do Estado Moderno baseada no acúmulo de capitais.
A acumulação de capitais dá-se pela atividade comercial, daí o mercantilismo apresentar uma série de práticas para o desenvolvimento das práticas comerciais.
Para conseguir o acúmulo de capitais, a política mercantilista apresentará os seguintes elementos:
Balança comercial favorável: medida que visava a evasão monetária. A exportação maior que a importação auxiliava a manter as reservas de ouro.
Metalismo (bulionismo): necessidade de acumular metais preciosos (ouro e prata ).
Intervencionismo estatal: forte intervenção do Estado na economia, com o intuito de desenvolver a produção agrícola, comercial e industrial. O Estado passa a adotar medidas de caráter protecionista ­estimular a exportação e inibir a importação, impondo pesadas tarifas alfandegárias.
Monopólios: elemento essencial do protecionismo econômico. O Estado garante o exclusivismo comercial sobre um determinado produto e/ou uma determinada área. No caso das colonias so poderiam comercializar com suas metropoles.


2 - ABSOLUTISMO MONARQUICO
CONCEITO: Entende-se por Absolutismo, o processo de centralização política nas mãos do rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, surgidas na Baixa Idade Média; fruto da aliança rei - burguesia.
A) Criação de um Exército Nacional: Instrumento principal do processo de centralização política. Formado por mercenários, com a intenção de enfraquecer a nobreza e não armar os camponeses.
B) Controle do Legislativo: Todas as decisões do reino estavam controladas diretamente pelo rei, que possuía o direito de criar as leis.
C) Controle sobre a Justiça: Criação do Tribunal Real, sendo superior aos tribunais locais ( controlados pelo senhor feudal ).
D) Controle sobre as Finanças: intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas, da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e a imposição dos monopólios.
E) Burocracia Estatal: corpo de funcionários que auxilia na administração das obras públicas, fortalecimento o controle do Estado e, conseqüentemente , o poder real.

3 - Teoricos do Absolutismo
Thomas Hobbes ( 1588/1679 ) -Seu pensamento está centrado em explicar as origens do Estado. De acordo com Hobbes, o homem em seu estado de natureza é egoísta. Este egoísmo gera prejuízos para todos.
Procurando a sociabilidade, os homem estabelece um pacto: abdica de seus direitos em favor do soberano, que passa a Ter o poder absoluto. Assim, o estado surge de um contrato.
A idéia de contrato denota características burguesas, demonstrando uma visão individualista do homem ( o indivíduo pré-existe ao Estado ) e o pacto busca garantir e manter os interesses dos indivíduos.
A obra principal de Hobbes é "Leviatã".

Jacques Bossuet ( 1627/1704 ) e Jean Bodin ( 1530/1596 )
Defensores da idéia de que a autoridade real era concedia por Deus. Desenvolvimento da doutrina do absolutismo de direito divino - o rei seria um representante de Deus e os súditos lhe devem total obediência.

4 - Reforma Protestante
a) Causas -
- - Corrupção do clero religioso: para ga¬nhar dinheiro, o alto clero de Roma iludia a boa fé das pessoas através do comércio de relíquias sagradas. Milhares de pessoas eram enganadas comprando espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos embebi¬dos pelo sangue do rosto do Salvador, obje¬tos pessoais dos santos etc. Além desse Co¬mércio fraudulento, a Igreja passou a ven¬der, também, indulgencias, isto é, o per¬dão dos pecados. Mediante um bom paga¬mento, destinado a financiar obras da Igre¬ja, os fiéis poderiam comprar a salvação e a entrada para o céu.
- Ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava absoluta falta de pre¬paro para funções religiosas. A ignorância e o mau comportamento do clero representa¬vam sério problema, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários en¬tre os homens e Deus. Ora, se esses interme¬diários se mostravam ignorantes e incompe¬tentes, era preciso buscar novos caminhos para o encontro com Deus.
- A Igreja católica, durante o período me¬dieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para extrair o lucro máximo. Viviam ameaçados com o inferno.
Os interessados nos lucros do comércio sentiram a necessidade de uma nova ética religiosa, mais adequada á época de expansão comercial e de transição do feudalismo para o capitalismo. Como veremos mais adiante, a ética protestante mostrou-se bem mais identificada com o espirito dos tempos modernos. Principalmente as ideias de Calvino que pregava a predestinaçao - na epoca a ideia que a riqueza era um sinal da bençao de Deus.
Com o fortalecimento das monarquias na¬cionais, os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.

Essa noção de universalidade, entretanto, perdia força, pois crescia o sentimento nacionalista. Cada Estado, com sua língua, seu povo e suas tradições, estava mais interessa¬do em afirmar suas diferenças em relação a outros Estados do que suas semelhanças. A Reforma Protestante correspondeu a esses inte¬resses nacionalistas. Exemplo: a doutrina cris¬tã dos reformadores foi divulgada na língua nacional de cada país e não em latim, o idio¬ma oficial da Igreja.
Um dos grandes exemplos de uma reforma com cunho mais politico foi o rei da Inglaterra Henrique VIII

- Conquista da America pelos europeus
Os europeus conquistaram a América graças a seus canhões, cavalos e a seus micróbios. Epidemias de varíola, sarampo e gripe dizimaram os povos indígenas, cujo sistema imunológico não estava preparado para tais doenças. A conquista espanhola foi facilitada pela varíola, que matou imperadores nos dois principais impérios, o asteca e o inca

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