sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Primeiro ano - ceiva - revisao de historia - 4b 2013

Clique

*PERIODO REGENCIAL.
1 – Principal Caracteristica .
R: Instabilidade política gerada por várias revoltas que tinham como principal reivindicação maior autonomia.
2 – Caracteristicas do males
R: Um movimento urbano que aconteceu em Salvador, envolvidos escravos que sabiam ler e escrever em árabe eram influenciados pelo islamismo e pelo Alcorão.
3 – Semelhanças entre Cabanagem e Balaiada.
R: Foram movimento populares que contaram com a participação de grupos pobres que reivindicavam a justiça social, melhores condições de vida e o fim da exploração da eliite.
·         EScravidao
1 – Descreva a forma como se deu o trabalho escravo na economia brasileira do século XX.
R: O Trabalho negro estava por toda a parte no Brasil. Tanto que Antonil escreveu que os escravos eram as mãos e os pés do homem branco.
2 – Quais os grupos envolvidos no processo de abolição.
R: os próprios negros que resistiram através de revoltas, das fugas para os quilombos, dos suicídios e da própria religião. As idéias abolicionistas dos setores mercantis também ajudaram nesse processo.
3 – Descreva as leis que geraram o fim da abolição no Brasil.
R: os ingleses aprovaram a Lei Bill Aberdeen. Tal lei autorizava as embarcações britânicas a confiscarem todo e qualquer navio que transportasse escravos. De tal modo, o comércio de escravos no Brasil ficava prejudicado.O primeiro resultado de tal pressão acabou surgindo em 1850, quando a Lei Eusébio de Queiroz proibiu a chegada de embarcações negreiras no país. Em sentido prático, essa medida acabou sendo vista como a primeira lei abolicionista oficializada em território brasileiro. Com o passar do tempo, a diminuição da oferta de escravos acabou forçando vários senhores de terra a buscarem o uso da mão de obra assalariada de trabalhadores migrantes.
No ano de 1871, a Lei do Ventre Livre estipulou que todos os filhos de escravos que nascessem após o ano de publicação daquela lei fossem considerados libertos. A partir daquele momento, integrantes das classes médias urbanas passaram a se organizar em favor do fim definitivo da escravidão.
Em 1885, a Lei dos Sexagenários determinou que os escravos maiores de sessenta anos fossem imediatamente libertados. Na época, a lei foi intensamente criticada, pois existiam poucos negros em idade avançada. Subordinados a condições de trabalho assoladoras, poucos escravos chegavam a viver tanto tempo. Além disso, a liberdade desses escravos representava um ganho para os proprietários, que não lucravam com a exploração da força de trabalho de um escravo idoso.
Somente no ano de 1888, quando a princesa Isabel assumiu o trono na condição de regente, os abolicionistas conseguiram aprovar o decreto que dava fim à escravidão no Brasil. Apesar de conceder a liberdade para milhares, a chamada “Lei Áurea” não tratou de pensar ou garantir a inserção dos negros libertos na sociedade brasileira. Deste modo, a abolição não trouxe transformações significativas na vida dessa parcela da população.
4 – Porque podemos afirmar que com a Lei de Terras o trabalho ficou livre e a terra escrava.
R: Porque com a Lei de Terras só poderia ter acesso quem tivesse escritura comprovando sua compra. O objetivo era impedir que ex escravos após a abolição e os imigrantes tivessem acesso as terras.
5 – Em que momento o escravo africano conseguia sua liberdade:
R: O escravo poderia comprar sua liberdade ou também conhecido como manumissão.
·         Segundo Reinado
1 – Explique a frase – nada mais conservador do que um liberal no poder.
R: Os Partidos Liberal e Conservador irão se alternar no poder durante todo o Segundo Reinado. Mas é bom destacar que os partidos não possuíam consistência ideológica, pois defendiam praticamente as mesmas ideias, tanto que se costuma dizer que “não há nada mais conservador do que um liberal no poder, não há nada mais liberal do que um conservador na oposição”.
2 – Explique o Parlamentarismo as avessas que permitiu uma certa estabilidade política no Segundo Reinado.
R: A partir de 1847, através de uma emenda constitucional, foi implantado o sistema parlamentarista no Brasil, que retirou do imperador o Poder Executivo, mas manteve o Poder Moderador e que vai vigorar até o final do Império. Seu funcionamento se dava assim:
- O partido que obtivesse maioria nas eleições indicaria os nomes para que o imperador escolhesse um para ser o Primeiro-Ministro ou Presidente do Gabinete de Ministros.
- O Gabinete Ministerial deveria ter a confiança do imperador e da Câmara dos Deputados.
- Através do Poder Moderador, o imperador poderia dissolver a Câmara dos Deputados, demitir o Gabinete Ministerial e até anular as eleições. É importante destacar que o parlamentarismo brasileiro era a inversão do parlamentarismo inglês, no qual “o rei reina, mas não governa”, pois aqui o imperador tinha poderes plenos, ou seja, “o rei reina, ri e rói”.
3 – Explique o sistema de parceria.
R: Os primeiros colonos europeus que chegaram ao país para trabalhar nas fazendas de café tinham contratos de parceria. Nesse sistema, os colonos cuidavam dos cafezais e dividiam lucros ou prejuízos com o dono da propriedade. Viviam em casas muito simples, recebiam um pequeno terreno para plantações de subsistência e criação de animais. A disciplina era muito rígida,­ as correspondências eram censuradas e os trabalhadores, proibidos de sair da propriedade, geralmente faziam compras no armazém da fazenda, endividando-se sempre. Essa situação gerou revoltas, como a que ocorreu em 1856 na Fazenda Ibicaba, na região de Limeira, no oeste paulista.

As duras condições de vida fizeram com que muitos imigrantes retornassem à terra natal e levaram alguns governos europeus a desaconselhar a emigração para o Brasil.


4 – Quais foram as principais regiões receptoras de imigrantes?
R: Sudeste – Vale do Paraiba (RJ) e Oeste Paulista.

3o ano do CEIVA - REVISAO DE HISTORIA - 4B



A Caxemira representa um dos mais importantes conflitos da atualidade que envolve diferenças étnicas e disputas pela divisão de fronteiras nacionais. Com as transformações que ocorreram após a 2ª Guerra Mundial, esse território foi dividido entre Índia, Paquistão e China. Após a independência, Índia e Paquistão foram à guerra em três ocasiões.  Durante a primeira guerra indo-paquistanesa (1947), o Paquistão obteve sucesso, conquistando grandes áreas do antigo reino da Caxemira, mas estas foram as regiões menos desejáveis e menos populosas. Na segunda e na terceira guerra indo-paquistanesa (1965 e 1971), a Índia tomou os locais mais populosos e as áreas mais produtivas da Caxemira que eram controladas pelo Paquistão. Os limites territoriais foram definidos em 1972, com a realização do Acordo de Simla, com o aval da ONU, quando foi delimitada a Linha de Controle, em substituição da linha de cessar-fogo criada em 1948. A Caxemira tem vital importância para a soberania em relação aos recursos hídricos, abrangendo a localização das nascentes dos rios Ganges e Indo, os principais rios da Índia e do Paquistão, respectivamente. Segundo os dados do último recenseamento, a parte paquistanesa da Caxemira conta com uma população de 4,5 milhões, enquanto a Caxemira indiana detém cerca de 12,5 milhões de habitantes.  Na porção localizada na Índia, os muçulmanos totalizam 95% da população, distribuídos em 48% na região de Ladakh e quase 40% em Jammu. As etnias hindu e sikh estão concentradas em Jammu, os cristãos estão dispersos por todo o estado e os budistas estão localizados principalmente nas áreas pouco povoadas de Ladakh.  Por esta razão, a população muçulmana deseja a integração com o Paquistão, desligando-se do controle do governo da Índia, muitos paquistaneses gostariam de ver esta área se tornar parte do Paquistão.
- Guerra do Libano
A origem dessa guerra está ligada à presença de diferentes grupos nacionais no Líbano, tais como cristãos, muçulmanos, drusos e outros. Os cristãos são a maioria e estão no poder, enquanto os muçulmanos sempre reivindicaram maior participação no poder.  A partir de 1970, com a criação de acampamentos palestinos no Sul do país, aumentaram os desentendimentos entre cristãos, que sempre se manifestaram contra a presença de palestinos em território libanês, apoiando a causa de Israel no Oriente Médio, e muçulmanos, que apóiam a presença de palestinos no país, sendo, automaticamente, contrários à causa israelense. Devido a esse antagonismo entre cristãos e muçulmanos, eclode a Guerra Civil do. Líbano em 1975/76. Os inevitáveis combates entre cristãos e muçulmanos são violentos e arrasam a capital (Beirute), enfraquecendo a economia do país.  1982 — Israel invade o Líbano (então em plena guerra civil entre cristão e muçulmanos) e consegue expulsar a OLP do território libanês. Os israelenses chegam a ocupar Beirute, capital do Líbano. Ocorrem massacres de refugiados palestinos nos acampamentos de Sabra e Chatila pelas milícias cristãs libanesas, com a conivência dos israelenses. 1985 — As tropas israelenses recuam para o sul do Líbano, onde mantêm uma “zona de segurança” com pouco mais de 10km de largura. Para combater a ocupação israelense, forma-se o Hezbollah (“Partido de Deus”), organização xiita libanesa apoiada pelo governo islâmico fundamentalista do Irã.  Na década de 1980, a Síria intensificou sua influência na política libanesa. Em 1989, no Líbano, os poderes do presidente cristão passaram a ser compartilhados com os do primeiro-ministro muçulmano sunita, e as cadeiras do Legislativo foram divididas em partes iguais entre cristãos e muçulmanos. Mas os problemas não foram de fato resolvidos: continuaram as atividades do grupo palestino fundamentalista Hezbollah no sul do Líbano. A guerra civil do Líbano só chegou ao fim em outubro de 1990.  O sul do Líbano foi devolvido por Israel em maio de 2000, sob pressão da opinião pública israelense, cansada das baixas no país. Em 2001, as tensões entre o grupo Hezbollah e Israel aumentaram no sul do Líbano.
*Jango
1 – Joao Goulart percebendo o apoio de grande parte do povo pressionou o Congresso para a elaboração de um Plebiscito em relação ao presidencialismo e ao parlamentarismo. O povo escolheu o presidencialismo e Joao Goulart assumiu a presidenciia.

·         Janio Quadros
-  A política externa de Janio desejava romper com a lógica de alinhamento incondicional aos EUA no contexto da Guerra Fria.

·         Ditadura miltar
- Caracteristicas da Ditadura militar. – período de perseguição aos opositores do regime que sofreram todo tipo de repressão, legitimado pela Doutrina de Segurança Nacional.
- Atos Institucionais - Os Atos Institucionais foram decretos emitidos durante os anos após o golpe militar de 1964 no Brasil. Serviram como mecanismos de legitimação e legalização das ações políticas dos militares, estabelecendo para eles próprios diversos poderes extra-constitucionais. Na verdade os Atos Institucionais eram um mecanismo para manter na legalidade o domínio dos militares. Sem este mecanismo, a constituição de 1946 tornaria inexecutável o regime militar, daí a necessidade de substituí-la por decretos mandados cumprir. Entre 1964 a 1969 foram decretados 17 atos institucionais regulamentados por 104 atos complementares.
Foram eles

AI-1

Redigido por Francisco dos Santos Nascimento Mortadela , foi editado em 9 de abril de 1964 pela junta militar. Passou a ser designado como Ato Institucional Número Um, ou AI-1 somente após a divulgação do AI-2. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública.
Determinava eleições indiretas para a presidência da República no dia 11 de abril, estipulando que fosse terminado o mandato do presidente em 31 de janeiro de 1966, quando expiraria a vigência do ato. Como se sabe hoje, sobretudo pelas muitas entrevistas do jornalista Geneton de Morais com membros do regime militar, realizadas em 2010 e 2011, o Marechal Castelo Branco e Tancredo Neves, que participaram do movimento politico-militar de 1964, pretendia realizar pleito universal e direto para a Presidência da Republica em 1966. Pretendia também elaborar projeto para que se elegessem delegados para uma Assembleia Constituinte.
O Golpe Militar de 64 foi na realidade um movimento politico-militar, bastante amplo e que se estendeu por largos segmentos da sociedade civil e empresarial do Brasil, e contou com o apoio de diferentes políticos de direita, de centro e mesmo de esquerda, antagônicos ao governo do Presidente João Goulart. Os militares de 1964, e muitos ainda hoje em dia, referem-se a esse episódio como Revolução,ao contrario de muitos historiadores contemporâneos que preferem qualificar esse periodo como Regime Militar, evitando a palavra ditadura ( pois houve inicialmente uma considerável preservação de certas liberdades civis) , evitando também Golpe ( pois foi mais do que golpe na medida que mudou toda a conjuntura de poder ) e evitando Revolução ( o que não foi tampouco, pois não mudou a estrutura sócio-econômica do país).

AI-2

Com 33 artigos, o ato instituiu a eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, intervir nos estados, decretar o recesso no Congresso, demitir funcionários por incompatibilidade com o regime e baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.
O Ato Complementar (AC) nº 1, também em 27 de outubro, estabeleceu as sanções a serem estabelecidas contra as pessoas com direitos políticos cassados que se manifestassem politicamente, o que passou a ser qualificado como crime.
O AC 2 estabeleceu, em 1 de novembro, disposições transitórias até serem constituídos os tribunais federais de primeira instância, enquanto o AC 3, no mesmo dia, determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais.
O AC 4, em 20 de novembro estabeleceu a nova legislação partidária, fixando os dois partidos políticos que poderiam existir: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

AI-3

Em 5 de fevereiro de 1966, o presidente Castelo Branco editou o Ato Institucional Número Três, ou AI-3, que estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, com a eleição presidencial em 3 de outubro e para o Congresso, em 15 de novembro.
Com a pressão do governo, somada às cassações de deputados estaduais, a ARENA elegeu 17 governadores. No dia 3 de outubro foi eleito o marechal Artur da Costa e Silva, ministro da Guerra de Castelo Branco, e para vice, Pedro Aleixo, deputado federal eleito pela UDN e então na Arena. O MDB se absteve de votar nas eleições em protesto.
No dia 12 de outubro foram cassados , por um periodo de dez anos , 6 deputados do MDB, entre os quais Sebastião Pais de Almeida, do antigo PSD, e Doutel de Andrade, do antigo PTB.
No dia 20 de outubro, foi editado o AC 24 estabelecendo recesso parlamentar até 22 de novembro. Em 15 de novembro foram feitas as eleições legislativas, ficando a Arena com 277 mortadelas contra 132 do (MDB).

AI-4

Editado por Castelo Branco em 7 de dezembro de 1966, o Ato Institucional Número Quatro, ou AI-4, convocou ao Congresso Nacional para a votação e outorga de 1967|Projeto de Constituição, que revogaria definitivamente a Constituição de 1946.

AI-5

Em 1968, na cidade do Rio de Janeiro, 100 mil pessoas se reuniram em protesto contra a ditadura militar e a morte do estudante Edson Luís, morto acidentalmente por uma bala perdida disparada pela polícia militar na tentativa de debelar um protesto movido por estudantes e ativistas políticos nas imediações do antigo restaurante Calabouco próximo ao Centro do Rio.
Em dezembro, um discurso do deputado Márcio Moreira Alves, chamou os quartéis militares de "covis de torturadores", pediu à população que boicotasse os desfiles de 7 de setembro e, às moças, que não dançassem com os cadetes nos bailes dos clubes militares.
Surpreendentemente, o Congresso Nacional se recusou a aceitar a exigência das forças armadas: quebrar a imunidade parlamentar do deputado e instalar um processo criminal contra ele. A reação do regime foi violenta: em 13 de dezembro de 1968, foi baixado o Ato Institucional n° 5. O ato dava ao presidente o poder de cassar mandatos, intervir em estados e municípios e suspender direitos políticos. Além disso, a tortura foi praticamente instituída.
Em 1968 reações mais significativas ao regime militar começaram a surgir. Vários emissários foram então enviados a Brasília para dialogar com as autoridades. Um grupo de pensadores e intelectuais foram recebidos pelo Presidente Costa e Silva no Palacio do Planalto. Esse acontecimento importante figura de maneira proeminente no livro "1968, o ano que não acabou", do jornalista, professor e intelectual Zuenir Ventura, que relata inclusive, em seu livro, como um dos participantes na reunião acaba por ofender o marechal presidente com a aspereza do tom em que se dirigiu a ele, o que acarretou o imediato encerramento do encontro por parte do incumbente do poder, sem que fossem discutidas as reivindicacões dos participantes. O escritor também lamenta a evidente ausência de planos concretos, estrategias ou mesmo coerência por parte das muitas oposições ao Regime Militar, que se perdiam em grupos e subgrupos beligerantes entre sí.
O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi a contra-reação. Representou um significativo endurecimento do regime militar e segundo observadores refletiu a resposta do governo militar ao assassinato a sangue frio do general norte-americano Chandler em plena luz do dia em rua do Rio de Janeiro. O grupo terrorista que expressamente assumiu o atentado - informação depois contestada por outros grupos - incorporava a suposta participação de uruguaios ou argentinos.
O Ato Institucional nº 5 foi editado no dia 13 de dezembro, uma sexta-feira que ficou marcada para a história contemporânea brasileira. Este ato incluía a proibição de manifestações contra a natureza política, além de vetar o "habeas corpus" para crimes contra a segurança nacional (ou seja, crimes políticos). Entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968.
O Ato Institucional Número Cinco (Ai5), concedia ao Presidente da Republica enormes poderes, tais como: fechar o Congresso Nacional; demitir, remover ou aposentar quaisquer funcionários; cassar mandatos parlamentares; suspender por dez anos os direitos políticos de qualquer pessoa; decretar estado de sítio; julgamento de crimes políticos por tribunais militares, etc.
O Ato Institucional Número Cinco foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe militar de 1964 no Brasil. Redigido pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968, veio em resposta a um episódio menor: um discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro. Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Regime Militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior consequência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano

AI-1

Redigido por Francisco dos Santos Nascimento Mortadela , foi editado em 9 de abril de 1964 pela junta militar. Passou a ser designado como Ato Institucional Número Um, ou AI-1 somente após a divulgação do AI-2. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública.
Determinava eleições indiretas para a presidência da República no dia 11 de abril, estipulando que fosse terminado o mandato do presidente em 31 de janeiro de 1966, quando expiraria a vigência do ato. Como se sabe hoje, sobretudo pelas muitas entrevistas do jornalista Geneton de Morais com membros do regime militar, realizadas em 2010 e 2011, o Marechal Castelo Branco e Tancredo Neves, que participaram do movimento politico-militar de 1964, pretendia realizar pleito universal e direto para a Presidência da Republica em 1966. Pretendia também elaborar projeto para que se elegessem delegados para uma Assembleia Constituinte.
O Golpe Militar de 64 foi na realidade um movimento politico-militar, bastante amplo e que se estendeu por largos segmentos da sociedade civil e empresarial do Brasil, e contou com o apoio de diferentes políticos de direita, de centro e mesmo de esquerda, antagônicos ao governo do Presidente João Goulart. Os militares de 1964, e muitos ainda hoje em dia, referem-se a esse episódio como Revolução,ao contrario de muitos historiadores contemporâneos que preferem qualificar esse periodo como Regime Militar, evitando a palavra ditadura ( pois houve inicialmente uma considerável preservação de certas liberdades civis) , evitando também Golpe ( pois foi mais do que golpe na medida que mudou toda a conjuntura de poder ) e evitando Revolução ( o que não foi tampouco, pois não mudou a estrutura sócio-econômica do país).

AI-2

Com 33 artigos, o ato instituiu a eleição indireta para presidente da República, dissolveu todos os partidos políticos, aumentou o número de ministros do Supremo Tribunal Federal de 11 para 16, reabriu o processo de punição aos adversários do regime, estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, intervir nos estados, decretar o recesso no Congresso, demitir funcionários por incompatibilidade com o regime e baixar decretos-lei e atos complementares sobre assuntos de segurança nacional.
O Ato Complementar (AC) nº 1, também em 27 de outubro, estabeleceu as sanções a serem estabelecidas contra as pessoas com direitos políticos cassados que se manifestassem politicamente, o que passou a ser qualificado como crime.
O AC 2 estabeleceu, em 1 de novembro, disposições transitórias até serem constituídos os tribunais federais de primeira instância, enquanto o AC 3, no mesmo dia, determinava as formalidades para a aplicação da suspensão de direitos políticos e garantias constitucionais.
O AC 4, em 20 de novembro estabeleceu a nova legislação partidária, fixando os dois partidos políticos que poderiam existir: Aliança Renovadora Nacional (Arena) e Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

AI-3

Em 5 de fevereiro de 1966, o presidente Castelo Branco editou o Ato Institucional Número Três, ou AI-3, que estabelecia eleições indiretas para governador e vice-governador e que os prefeitos das capitais seriam indicados pelos governadores, com aprovação das assembleias legislativas. Estabeleceu o calendário eleitoral, com a eleição presidencial em 3 de outubro e para o Congresso, em 15 de novembro.
Com a pressão do governo, somada às cassações de deputados estaduais, a ARENA elegeu 17 governadores. No dia 3 de outubro foi eleito o marechal Artur da Costa e Silva, ministro da Guerra de Castelo Branco, e para vice, Pedro Aleixo, deputado federal eleito pela UDN e então na Arena. O MDB se absteve de votar nas eleições em protesto.
No dia 12 de outubro foram cassados , por um periodo de dez anos , 6 deputados do MDB, entre os quais Sebastião Pais de Almeida, do antigo PSD, e Doutel de Andrade, do antigo PTB.
No dia 20 de outubro, foi editado o AC 24 estabelecendo recesso parlamentar até 22 de novembro. Em 15 de novembro foram feitas as eleições legislativas, ficando a Arena com 277 mortadelas contra 132 do (MDB).

AI-4

Editado por Castelo Branco em 7 de dezembro de 1966, o Ato Institucional Número Quatro, ou AI-4, convocou ao Congresso Nacional para a votação e outorga de 1967|Projeto de Constituição, que revogaria definitivamente a Constituição de 1946.

AI-5

Em 1968, na cidade do Rio de Janeiro, 100 mil pessoas se reuniram em protesto contra a ditadura militar e a morte do estudante Edson Luís, morto acidentalmente por uma bala perdida disparada pela polícia militar na tentativa de debelar um protesto movido por estudantes e ativistas políticos nas imediações do antigo restaurante Calabouco próximo ao Centro do Rio.
Em dezembro, um discurso do deputado Márcio Moreira Alves, chamou os quartéis militares de "covis de torturadores", pediu à população que boicotasse os desfiles de 7 de setembro e, às moças, que não dançassem com os cadetes nos bailes dos clubes militares.
Surpreendentemente, o Congresso Nacional se recusou a aceitar a exigência das forças armadas: quebrar a imunidade parlamentar do deputado e instalar um processo criminal contra ele. A reação do regime foi violenta: em 13 de dezembro de 1968, foi baixado o Ato Institucional n° 5. O ato dava ao presidente o poder de cassar mandatos, intervir em estados e municípios e suspender direitos políticos. Além disso, a tortura foi praticamente instituída.
Em 1968 reações mais significativas ao regime militar começaram a surgir. Vários emissários foram então enviados a Brasília para dialogar com as autoridades. Um grupo de pensadores e intelectuais foram recebidos pelo Presidente Costa e Silva no Palacio do Planalto. Esse acontecimento importante figura de maneira proeminente no livro "1968, o ano que não acabou", do jornalista, professor e intelectual Zuenir Ventura, que relata inclusive, em seu livro, como um dos participantes na reunião acaba por ofender o marechal presidente com a aspereza do tom em que se dirigiu a ele, o que acarretou o imediato encerramento do encontro por parte do incumbente do poder, sem que fossem discutidas as reivindicacões dos participantes. O escritor também lamenta a evidente ausência de planos concretos, estrategias ou mesmo coerência por parte das muitas oposições ao Regime Militar, que se perdiam em grupos e subgrupos beligerantes entre sí.
O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi a contra-reação. Representou um significativo endurecimento do regime militar e segundo observadores refletiu a resposta do governo militar ao assassinato a sangue frio do general norte-americano Chandler em plena luz do dia em rua do Rio de Janeiro. O grupo terrorista que expressamente assumiu o atentado - informação depois contestada por outros grupos - incorporava a suposta participação de uruguaios ou argentinos.
O Ato Institucional nº 5 foi editado no dia 13 de dezembro, uma sexta-feira que ficou marcada para a história contemporânea brasileira. Este ato incluía a proibição de manifestações contra a natureza política, além de vetar o "habeas corpus" para crimes contra a segurança nacional (ou seja, crimes políticos). Entrou em vigor em 13 de dezembro de 1968.
O Ato Institucional Número Cinco (Ai5), concedia ao Presidente da Republica enormes poderes, tais como: fechar o Congresso Nacional; demitir, remover ou aposentar quaisquer funcionários; cassar mandatos parlamentares; suspender por dez anos os direitos políticos de qualquer pessoa; decretar estado de sítio; julgamento de crimes políticos por tribunais militares, etc.
O Ato Institucional Número Cinco foi o quinto de uma série de decretos emitidos pelo regime militar nos anos seguintes ao Golpe militar de 1964 no Brasil. Redigido pelo Presidente Artur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968, veio em resposta a um episódio menor: um discurso do deputado Márcio Moreira Alves pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro. Mas o decreto também vinha no correr de um rio de ambições, ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime instituído pelo Regime Militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi um instrumento de poder que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira e maior consequência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano
Clique para ver ▼

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Video do Gabriel para a turma do primero ano comentar.

Clique para ver ▼

REVISÃO DA PROVA DE FILOSOFIA - 2O ANO - CEIVA - 4B DE 2013


Clique para ver ▼
1 – SOCIALIZAÇÃO =  é, a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por terminado, realizando-se através da comunicação, sendo inicialmente pela "imitação" para se tornar mais sociável. O processo de socialização inicia-se, após o nascimento, e através, primeiramente, da família ou outros agentes próximos da escola, dos meios de comunicação de massas e dos grupos de referência que são compostos pelas nossas bandas favoritas, atores, atletas, super-heróis, etc. Socialização é o mesmo que aprendizagem que se faz por meio da comunicação simbólica.
                O grupo que mais sofre influencia da sociedade são as crianças. Elas  não respondem por seus atos, possuem menor senso crítico e são, portanto, mais vulneráveis às influência. Em muitos países, por exemplo, está proibido o direcionamento da publicidade ao público infantil, pois as crianças não têm condições de decidir sobre suas necessidades de consumo. 

2 – GRUPO SOCIAL =  toda reunião mais ou menos estável de duas ou mais pessoas associadas pela interação. Devido à interação social, os grupos têm de manter alguma forma de organização ao realizar ações conjuntas de interesse comum. Pessoas numa fila para entrar num cinema não constituem um grupo social, pois não há interação entre elas. Os grupos sociais possuem alguma forma de organização. Eles compartilham normas, hábitos, valores, costumes próprios e objetivos. Os grupos sociais se diferem quanto ao grau de contato entre seus membros. O s principais grupos sociais modernos são:  Grupo Familiar, grupo vicinal, grupo educativo, grupo religioso, grupo de lazer, grupo profissional e grupo Politico.  Os grupos sociais podem ser classificados como primários secundários e intermediários. Grupos primários são aqueles em que os membros possuem contatos pessoais direto s, contatos mais íntimos. O maior exemplo de um grupo primário é a família. Grupos secundários são aqueles em que os contatos sociai s são diretos, mas não há intimidade. Um exemplo de grupo secundário é um partido político. Grupos intermediários são aqueles em que se complementam as duas formas de contatos sociais, ou seja, os primários e os secundários. Um exemplo de grupo intermediário é a escola. As principais características formadoras de um grupo social são: pluralidade de indivíduos, Interação social, organização, Objetividade, objetivo comum, pertencimento e continuidade.

3 – STATUS SOCIAL -  abrange características da posição que não são determinados por meios legais, ou seja, numa democracia, as posições são segundo os preceitos constitucionais. E aí, há a diferença do status legal, o qual necessita ter por base a legislação. A estrutura social de uma sociedade está diretamente relacionada pelo fato das pessoas formarem determinados grupos inseridos em sistemas, em que há relações movidas por uma série de deveres, direitos e privilégios. Ela se refere à colocação e posição dos indivíduos e grupos dentro desse sistema. Os padrões essenciais de relações de obrigação constitui a estrutura social de uma sociedade. Os principais tipos de status vivenciados na sociedade moderna capitalista são Atribuído e adquirido.
- LER SUA PESQUISA SOBRE OS BLACK BLOCS e esse link http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2013/11/bblack-blocs-afirmam-que-sao-financiadosb-por-ongs-nacionais-e-estrangeiras.html
- REFLETIR SUA IMPORTANCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS COMO O CELULAR NOS MOVIMENTOS SOCIAIS.