sábado, 24 de setembro de 2011

RUI BARBOSA - Revisão do terceiro ano 3bimestre de 2011

Clique para ver ▼

REVISAO DO RUI BARBOSA  - TERCEIRO  ANO –
1 – Apresente algumas características do regime militar que estabeleceu uma ditadura no Brasil a partir de 1964.
R: Reprimiu as oposições, formadas por políticos, intelectuais, padres progressistas, estudantes e lideres sindicais. Utilizou atos institucionais, revogou os projetos de reforma agrária do presidente Goulart. Anunciou um plano de Segurança Nacional para salvar o país do ataque dos comunistas. Uma vez sanado esse perigo o país, segundo os militares voltaria para as mãos dos civis.

2 – O que foi o movimento Tropicalismo.

3 – O que foi o Ato Institucional n. 5?
4 – O que representou o muro de Berlim dentro do contexto da guerra fria.
5 – Apresente as causas para os conflitos na Iugoslávia
R: colapso dos regimes socialistas no Leste Europeu, o que provocou abalos na unidade
política das províncias balcânicas, criando condições para que emergissem as diferenças
étnicas, culturais e religiosas.

6 – Explique a questão do neonazista hoje.


7 – Apresente as causas para o fim da URSS.
R:Desperdício de recursos, baixa produtividade do trabalho, falta de inovação tecnológica, redução da produção de bens e serviços .

8 – Relacione a invasão do Afeganistao com os ataques as torres gêmeas.

9 – Descreva a situação das mulheres no Afeganistao.


BBC Portuguese | As mulheres no Afeganistão

BBC Portuguese | As mulheres no Afeganistão:

'via Blog this'

Clique para ver ▼

RUI BARBOSA - Revisao do segundo ano - 3bimestre de 2011

Clique para ver ▼

REVISAO DO RUI BARBOSA  - SEGUNDO ANO –
1 – Dentro da contexto da primeira guerra mundial o que foi a Paz Armada?
R: Paz Armada é o nome usado para descrever o período de guerra da 3 coroas a 1914 que antecedeu à Primeira Guerra Mundial. Foi um momento de intensa corrida armamentista, quando a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) ampliava sua capacidade bélica, e a Tríplice Entente (Rússia, França e Inglaterra) buscava equipar-se. A indústria bélica aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações européias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim o sentimento nacionalista. A Paz Armada (1905-1914) foi notória na Primeira Guerra Mundial. A persistência de tensões entre os Estados os levaram a gastar grande parte de seu capital para investimentos na indústria do armamento e da promoção do exército. Isto resultou em um complexo sistema de alianças em que as nações estavam em conflito, sem estar em guerra. Armados e paz é um notável oxímoro (termos contraditórios).

2 – Apresente os fatores que geraram a Primeira Guerra Mundial.
R: Há várias causas prováveis para a primeira guerra mundial. O evento principal que marcou o início da guerra, foi o assassinato de Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro. O assassino foi Gavrilo Princip, que era integrande de um grupo terrorista (ou nacionalista) chamado Mão Negra, que visava unir os territórios que continham sérvios. Mas este ocorrido é o de menos, foi apenas o estopim.
Na década de 20, a explicação mais usada para a guerra foi a de que a Alemanha começou atacando e invadindo a Bélgica no dia 3 de agosto de 1914, e os Austro-Húngaros invadiram a Sérvia dia 29 de Julho do mesmo ano. Por terem sido os primeiros a atacar, os alemães e austro-húngaros foram considerados os culpados pela guerra, tendo de pagar uma quantia enorme de dinheiro para reparar danos da Tríplice Entente. O valor era o correspondente á aproximadamente 20 bilhões de dólares hoje. Em 1931 essa dívida foi extinta.
- Rivalidades
A rivalidade entre Alemanha e Inglaterra também é uma das causas. Os Ingleses sempre dominaram os mares da europa (desde a época do descobrimento do Brasil!), e os alemães, claro, não gostavam nada disso. Iniciou-se uma corrida armamentista, desenvolvimento de navios de guerra, etc. A tensão aumentou quando a Inglaterra construiu o revolucionário encouraçado HMS Dreadnought:
- Militarismo e Aristocracia
Já os americanos, culpam a aristocracia da Alemanha, Rússia e do Império Austro-Húngaro, que mandava nesses países. Eram militaristas, deixando de lado a democracia. Os americanos, com essa desculpa, entraram na primeira guerra mundial, e os Russos saíram da Tríplice Entente.
- Nacionalismo
O nacionalismo, que se expandia rapidamente pela Europa na época, alimentado pelas guerras perdidas, rivalidades, e a mídia, contribuiu bastante para a Guerra. Os cidadãos da Sérvia e do Império Austro-Hungaro clamavam por uma guerra, para defender a sua honra.
- Revanchismo
Os alemães dominavam uma região chamada Alsácia e Lorena, que, inicialmente era mesmo do povo alemão, mas foi tomado por Luís XIV da França, em 1648. Os franceses devolveram o território aos alemães, devido ao Tratado de Frankfurt (guerra franco-prussiana). Com isso, surgiu um sentimento de revanchismo nos franceses.
3 – Qual a importância da Revoluçao Russa.
R: Foi o primeiro país a implantar o socialismo transformando por completo a sociedade, as relações sociais de produção, acabando com a propriedade privada e estatizando ou socializando os meios de produção.

4 – Na revolução russa dois grupos políticos se destacaram os mencheviques e os bolcheviques. Apresente algumas caraceristicas dos bolcheviques.
R: os Bolcheviques sob a liderança de Lenin, era preciso retirar a Russia da primeira guerra mundial, o operariado que deveria ser o condutor da revolução. No entanto a ditadura que seria do proletariado se tornou sobre o proletariado. Os soviets conselhos formados por operários, camponeses e soldados, tiveram uma grande atuação em todo o processo da revolução, mas com a tomada do poder, perdeu espaço político para o Partido Comunista que aos poucos foi centralizando o poder.

5 – Quais os motivos das divergências entre Stalin e Trotsky?
Lênin, o fundador do primeiro Estado socialista, morreu em janeiro de 1924[5]. Teve início, então, uma grande luta interna pela disputa do poder soviético[14]. Num primeiro momento, entre os principais envolvidos nesta disputa pelo poder figuravam Trotski e Stalin[7].
Trotski defendia a tese da revolução permanente, segundo a qual o socialismo somente seria possível se fosse construído à escala internacional[14]. Ou seja, a revolução socialista deveria ser levada à Europa e ao mundo.
Opondo-se a tese trotskista, Stalin defendia a construção do socialismo num só país[14]. Pregava que os esforços por uma revolução permanente comprometeriam a consolidação interna do socialismo na União Soviética.
A tese de Stalin tornou-se vitoriosa[14]. Foi aceita e aclamada no XIV Congresso do Partido Comunista.
Trotski foi destituído das suas funções como comissário de guerra, expulso do Partido e, em 1929, deportado da União Soviética[5]. Tempos depois, em 1940, foi assassinado noMéxico, a mando de Stalin[5], por um agente de segurança soviético, que desferiu no antigo líder do Exército Vermelho golpes de picareta na cabeça.

6 – Apresente as causas da Guerra de Canudos.
R: A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente a população mais carente. Os sertanejos eram explorados pelos coronéis.  Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Esta durou por quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
7 – Apresente as semelhanças entre Canudos e Contestado.
R: As duas eram messiânicas, sebastianistas e lutaram por terras.
8 – Explique o conceito de coronelismo.
9 – Descreva o que foi a Revolta da Vacina.
R: ler o link http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/revolta_da_vacina.htm

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

CEIVA - FILOSOFIA - revisao do segundo ano 3bimestre de 2011

Clique para ver ▼

1 – Explique a metodologia maiêutica criada por Socrates.
Através do diálogo promovido por Sócrates, a pessoa podia formular suas ideias e pensamentos.
A Maiêutica Socrática tem como significado "Dar a luz (Parto)" intelectual, da procura da verdade no interior do Homem. Sócrates conduzia este parto em dois momentos: No primeiro, ele levava os seus discípulos ou interlocutores a duvidar de seu próprio conhecimento a respeito de um determinado assunto; no segundo, Sócrates os levava a conceber, de si mesmos, uma nova idéia, uma nova opinião sobre o assunto em questão. Por meio de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complexas. A maiêutica baseia-se na idéia de que o conhecimento é latente na mente de todo ser humano, podendo ser encontrado pelas respostas a perguntas propostas de forma perspicaz.

2 – O que é a metodologia empirista?
Entende-se por empírico aquilo que pode ter sua veracidade ou falsidade verificada por meio dos resultados de experiências e observações. Teorias não bastam, somente através da experiência, de fatos ocorridos observados, um conhecimento é considerado pelo empirista. A percepção do Mundo externo e a abstração da realidade realizada na mente humana são o que faz o homem adquirir sabedoria, segundo o empirismo. Embora tenha se baseado no cartesianismo de René Descartes, ao contrário deste, Locke não aceita a existência de idéias inatas resultantes da capacidade de pensar da razão.

3 – Explique o que é a metodologia hermenêutica e sua importância para a bíblia.
Hermenêutica é um ramo da filosofia e estuda a teoria da interpretação, que pode referir-se tanto à arte da interpretação, ou a teoria e treino de interpretação. A hermenêutica tradicional - que inclui hermenêutica Bíblica - se refere ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito. A hermenêutica moderna, ou contemporânea, engloba não somente textos escritos, mas também tudo que há no processo interpretativo. Isso inclui formas verbais e não-verbais de comunicação, assim como aspectos que afetam a comunicação, como preposições, pressupostos, o significado e a filosofia da linguagem, e a semiótica. A hermenêutica filosófica refere-se principalmente à teoria do conhecimento de Hans-Georg Gadamer como desenvolvida em sua obra "Verdade e Método" (Wahrheit und Methode), e algumas vezes a Paul Ricoeur. Consistência hermenêutica refere-se à análise de textos para explicação coerente. Uma hermenêutica (singular) refere-se a um método ou vertente de interpretação.
Cada vez que abrimos a Bíblia e a lemos procurando entender a mensagem de Deus para anunciá-la em nossa pregação, nos engajamos em um processo de interpretação, de maneira consciente ou não. Como Palavra de Deus, a Bíblia deve ser lida como nenhum outro livro, já que ela é única. Não há outra Palavra de Deus. No entanto, como ela foi escrita por seres humanos, deve ser interpretada como qualquer outro livro. Nesse sentido, a Bíblia se sujeita a regras gerais da hermenêutica e da interpretação, que fazem parte daquilo que é lógico e tem sentido dentro da nossa realidade. Ou seja, quando nós refletimos no fato de que a Bíblia é um texto ― sujeita a regras gerais de interpretação ―, temos um texto que está distante de nós por causa da sua idade, das línguas originais, do diferente contexto cultural. Tudo isso faz com que a leitura da Bíblia requeira um esforço consciente de interpretação. É diferente, por exemplo, de você pegar a Revista Veja ou Estadão e ler. Quando você se aproxima da Bíblia, está se aproximando de um texto antiquíssimo que foi produzido em outro contexto e em línguas, que não são faladas atualmente. Além disso, foi escrito para responder a perguntas que nem sempre são as mesmas perguntas de hoje. Daí a necessidade de interpretação de todo um processo consciente de hermenêutica.

Dessa forma, desejo falar desse fenômeno que nós chamamos de distanciamento, a partir de duas perspectivas. Primeiro, a Bíblia como um texto, como um livro, não caiu pronta do céu — embora se pensasse assim em determinada época. Ela foi escrita por pessoas diferentes, em épocas diferentes, línguas e lugares distintos. Por isso, é um texto distante de nós. Aqui é que entra o que os teóricos da hermenêutica chamam de distanciamento. No caso da Bíblia, esse distanciamento aparece em algumas áreas.

O primeiro distanciamento é o temporal. A Bíblia está distante de nós há muitos séculos. Seguindo a postura do cânon tradicional, o último livro foi escrito por volta do final do século I da Era Cristã. Para os liberais, o último livro teria sido escrito no século II, mas normalmente a data que se atribui é a do final do século I  ― o que, portanto, nos separa temporalmente da Bíblia cerca de 2 milênios. Assim, não devemos pensar que um livro de 2000 anos pode ser lido como quem lê a Revista Época, em que a última edição saiu no sábado passado. Há esse fenômeno do distanciamento temporal, que precisa ser levado em consideração.

Em segundo lugar, há um distanciamento contextual. Os livros da Bíblia foram escritos para atender a determinadas situações. Várias delas já se perderam no passado. Por exemplo, o uso do véu não é um problema nosso aqui no Brasil. O ataque do próprio gnosticismo nas igrejas da Ásia Menor, o contexto de invasão do profeta Habacuque, o propósito de Marcos, a antipatia dos judeus para com os ninivitas na época de Jonas, todas essas situações distintas produziram a literatura que depois se tornou canonizada, e que nós chamamos de Escritura. Várias dessas situações nos são estranhas, não existem hoje. Dessa forma, além de ser um livro que foi escrito há 2000 anos, foi um livro escrito para atender a determinados problemas que não são os mesmos enfrentados hoje.

Em terceiro lugar, há o distanciamento cultural. O mundo que os escritores da Bíblia viveram não existe mais. Ele está em um passado distante, com suas características, sua cosmovisão, seus costumes, tradições e crenças. Nós vivemos hoje em um Brasil de tradição ocidental, influência europeia, americana e uma série de outras influências de um mundo completamente estranho àquele em que viveram os autores do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
Em quarto lugar, temos o distanciamento linguístico. As línguas em que a Bíblia foi escrita também não mais existem. Já não se fala mais o hebraico bíblico, o grego koiné ― mesmo nos países onde a Bíblia foi escrita. Então, essas línguas já não são mais faladas ou conhecidas, a não ser através de estudo.

Em quinto lugar, nós temos o distanciamento autorial. Nós devemos ainda reconhecer que teríamos uma compreensão mais exata da mensagem se os autores da Bíblia estivessem vivos. Eu, por exemplo, gostaria de pegar o celular e ligar para Pedro e perguntar para ele o que ele quis dizer quando afirma que Jesus foi pregar aos espíritos em prisão, ou ligar para Paulo e perguntar o que ele quis dizer quando ele fala dos que se batizam pelos mortos, ou ainda o que Mateus quis dizer quando registrou a frase em que Jesus afirma que não cessariam de percorrer todas as cidades de Israel antes que viesse o Filho do homem. Eu gostaria de pegar o celular ou mandar um e-mail para os autores da Bíblia e tirar algumas dúvidas. Isso não é possível a não ser que você seja espírita e faça uma sessão de invocação de mortos. 
Portanto, esse distanciamento faz com que os pregadores, antes de qualquer coisa, sejam hermeneutas. Eles têm que ser intérpretes. Eles têm que estar conscientes de que estão transmitindo o sentido de um texto antiquíssimo e distante de nós em uma realidade completamente diferente. É nesse ambiente que nós afirmamos que interpretar é tentar transpor o distanciamento em suas várias formas de chegar ao sentido original do texto ― à intenção do autor ― com o objetivo de transmitir o significado para os dias de hoje. É aqui que reside a tarefa hermenêutica.

4 – Apresente a principal ideia de Descartes.
O método cartesiano consiste no Ceticismo Metodológico - que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada ideia que não seja clara e distinta. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser etc., Descartes instituiu a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que puder ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável. Baseado nisso, Descartes busca provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - ego cogito ergo sum- eu que penso, logo existo) e de Deus.
Também consiste o método de quatro regras básicas:
  • verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada;
  • analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;
  • sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;
  • enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.

5 – Interprete as cinco vias de Tomas de Aquino.
om o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:
Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa sequência infinita.
Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.
Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.
Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

CEIVA - revisao do primeiro ano 3 bimestre de 2011

Clique para ver ▼

1 – Sobre o Islamismo explique:
a) Origem – origem do Islamismo é remontada ao século VII d. C. com as revelações de Alá ao profeta Maomé. A religião reconhece Alá como seu único deus, assim como reconhece em Maomé o legítimo profeta de seu deus.
b) Principais características = As práticas religiosas são fundamentais, como por exemplo as cinco preces diárias a Alá; há também o dever para com os necessitados de se oferecer uma parte dos bens; durante a data do Ramadan, entre o amanhecer e o entardecer, há a obrigação do jejum; todos os seguidores da religião, pelo menos uma vez em sua vida, devem realizar a peregrinação à cidade de Meca, simbolizando a própria peregrinação de Maomé à esta cidade.
c) Influencias = judaísmo e cristianismo
d) Principal livro = os textos sagrados islâmicos são: o Alcorão, obra que contém as revelações de Alá a Maomé; o Hadith, contendo os pensamentos e as ações de Maomé; o Sunnah, conjunto de regras de conduta a ser seguido pelos islâmicos.

2 – Quais as conseqüências do crescimento do comercio e das cidades na Baixa Idade Media.
R: fez surgir um novo grupo social, ligado ao comercio – a burguesia, permitiu o desenvolvimento do trabalho livre. .

3 – Descreva o conceito Jihad e apresente suas conseqüências.
palavra "jihad" significa luta e é utilizada por alguns grupos terroristas do Oriente Médio para definir sua filosofia. A expansão islâmica inicial (632–732), (em árabe فتح ou Fatah, literalmente abertura,) também chamada de conquistas islâmicas ou conquistas árabes,[1] começou logo após a morte do profeta Maomé. Ele havia estabelecido uma nova organização política unificada na península Arábica, a qual, sob o subsequente domínio dos califas do Rashidun e Omíadas, experimentou uma rápida expansão do poder árabe para muito além da península, sob a forma de um vasto Império Árabe muçulmano, com uma área de influência que se estendia do noroeste da Índia, através da Ásia Central, o Oriente Médio, África do Norte, Itália setentrional e Península Ibérica, até os Pireneus.

4 – Apresente as principais características do feudalismo.
As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência, trabalho servil e economia amonetária e sem comércio, onde predomina a troca (escambo).
A sociedade feudal era composta por três estamentos  os Nobres (guerreiros, bellatores), o Clero (religiosos, oratores), e os servos (mão de obra, laboratores). O que determinava o status social era o nascimento. Havia também a relação de suserania entre os Nobres, onde um nobre (suserano) doa um feudo para um outro nobre (vassalo). Apresentava pouca ascensão social e quase não existia mobilidade social (a Igreja foi uma forma de promoção, de mobilidade).
  • O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido. Mantinham a ordem da sociedade evitando, por meio de persuasão e criação de justificativas religiosas, revoltas e contratações camponesas.
  • A nobreza (também chamados de senhores feudais) tinha como principal função a de guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes. O Rei lhes cedia terras e estes lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem).
  • Os servos da gleba constituíam a maior parte da população camponesa: estavam presos à terra, sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Embora geralmente se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra "escravo" seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, juravam-lhe fidelidade e trabalho. Por sua vez, os nobres, para obterem a posse do feudo faziam o mesmo juramento aos reis.
  • Os Vassalos oferecem ao senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja, (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos. As estimativas de renda per capita da Europa feudal a colocam em um nível muito próximo ao mínimo de subsistência.


5 – Explique o que foram as Cruzadas.
Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de invasões francas, já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se auto-denominavam francos.
Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas.

6 – Apresente as transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas na baixa idade média.
R: inicio da centralização do pode político, a dissolução gradual do trabalho servil, desenvolvimento do capital comercial, surgimento de uma nova mentalidade que retira Deus do centro.

7 – Explique o que foi a Guerra dos Cem anos e suas conseqüências.


8 – Escreva um texto sobre a importância da igreja católica na idade media.


9 – O que foi o Grande cisma do oriente e apresente suas conseqüências.
O Grande Cisma do Oriente, também chamado de Cisma do Oriente ou Cisma Ocidente-Oriente, foi o cisma que separou definitivamente a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. O cisma ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de 1054[1][2], na cidade de Constantinopla.
10 – Explique o estilo românico.
Este estilo prevaleceu na Europa no período da Alta Idade Média (entre os séculos XI e XIII). Na arquitetura, principalmente de mosteiros e basílicas, prevaleceu o uso dos arcos de volta-perfeita e abóbadas (influências da arte romana). Os castelos seguiram um estilo voltado para o aspecto de defesa. As paredes eram grossas e existiam poucas e pequenas janelas. Tanto as igrejas como os castelos passavam uma idéia de construções “pesadas”, voltadas para a defesa. As igrejas deveriam ser fortes e resistentes para barrarem a entrada das “forças do mal”, enquanto os castelos deveriam proteger as pessoas dos ataques inimigos durante as guerras. 
Com relação às esculturas e pinturas podemos destacar o caráter didático-religioso. Numa época em que poucos sabiam ler, a Igreja utilizou as esculturas, vitrais e pinturas, principalmente dentro das igrejas e catedrais, para ensinar os princípios da religião católica. Os temas mais abordados foram: vida de Jesus e dos santos, passagens da Bíblia e outros temas cristãos. 

11 – Faça um texto sobre a condição da mulher na Idade Media, no Islamismo.
Resposta pessoal do aluno com base nas aulas. 
Abaixo uma mulher que teve seu nariz decepado no Afeganistao por desejar estudar. 
12 – Como Jesus tratou as mulheres.
Para aqueles que levantam tais questões e, quem sabe, também para os outros, o assunto de como Jesus tratava as mulheres é muito interessante. Em anos recentes, mais de um autor têm descrito Jesus como um defensor das mulheres. É isso verdade, de acordo com o relato dos quatro Evangelhos? Se Ele era, realmente, um defensor das mulheres, em que sentido e como Ele atuava como tal?
Se considerarmos os aspectos culturais e sociais dos dias de Cristo, notaremos que os líderes da igreja – os rabinos – eram qualquer coisa, menos defensores dos direitos das mulheres. De fato, uma oração originada da literatura dos rabinos, que pode ter sido usada inclusive naquela época, diz alguma coisa assim:
“Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um gentio. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um escravo. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste uma mulher.”
Em primeiro lugar vamos considerar brevemente os ensinos de Jesus. Ele Se referia freqüentemente a mulheres em suas histórias e parábolas. Nós todos conhecemos bem a parábola da mulher que colocou fermento na massa do pão – uma história explicando o reino do Céu.  Jesus contou a história de uma pobre e persistente viúva, ilustrando a importância da persistência na oração. Jesus falou da mulher de Ló em uma ilustração, bem como a rainha de Sabá. E nós já notamos alguns detalhes de como Ele elogiou a viúva no templo que deu suas duas moedas.
Jesus falava freqüentemente de mulheres e Se referia a elas ao ilustrar Seus ensinos.
Agora, consideremos uns poucos exemplos no real relacionamento de Jesus com as mulheres. Um escritor analisou isso desta maneira:
“Em Seu relacionamento com as mulheres, a conduta de Jesus era tão marcante que somente se pode chamar isso de admirável. Ele tratava as mulheres como totalmente humanas, iguais aos homens em todos os aspectos. Nenhuma palavra de depreciação sobre as mulheres jamais se encontrou em seus lábios. Como o Salvador que Se identificava com os oprimidos e os deserdados, ele falava às mulheres e sobre as mulheres com completa liberdade e afabilidade.”
 
Um outro exemplo do relacionamento de Jesus com as mulheres é Sua amizade com Maria e Marta. Você conhece a história. Ela se encontra em S. Lucas 10. Aí diz que Maria assentou-se aos pés de Jesus. O que isso significa? Nos dias de Cristo, eram os estudantes que se assentavam aos pés dos professores. Na verdade, Marta chamou a Jesus “o Mestre” em S. João 11, quando ela falou a Maria dizendo: “O Mestre está aqui. ” Não se ouvia nos dias de Cristo que um rabino ensinasse uma mulher. Na verdade os rabinos diziam que era melhor ensinar um samaritano do que uma mulher, e você sabe como eles se sentiam em relação aos samaritanos!
Uma outra situação ilustra o relacionamento de Jesus com as mulheres, ocorrida quando Ele foi ungido. Todos os quatro evangelhos relatam que isso aconteceu no banquete na casa de Simão. O que ocorreu ali teria sido horrível para todos os judeus daqueles dias – Jesus permitiu que uma mulher O tocasse. Ele permitiu que uma mulher cujo cabelo estava solto O tocasse. (Naqueles dias, soltar o cabelo era alguma coisa que apenas as mulheres da rua faziam.) Não apenas isso, mas Jesus disse, relatando isso para todas as gerações, que ela havia feito uma bela coisa.
Nenhuma ocorrência é relatada nos evangelhos de alguma mulher ter sido alguma vez hostil para com Jesus. Jesus associava-Se livremente com homens e mulheres e apresentava Sua mensagem para ambos. As mulheres eram tratadas como iguais em todos os aspectos. Ele escolheu mulheres, bem como homens, para ser Seus amigos especiais. Ele aceitava graciosamente sua afeição e honrava isso como algo belo. Ele nunca hesitou em ministrar às mulheres. Ele demonstrou que é possível associar-se com as mulheres em um elevado plano espiritual. Assim, por Sua própria aceitação delas, Ele pode verdadeiramente ser descrito como um defensor das mulheres.