domingo, 27 de setembro de 2009

Revisao para o terceiro ano - ceiva - prova 3 bimestre

1 –O que eram os campos de concentração nazistas?
R: Sob o nazismo, os campos de concentração foram usados como parte de uma estratégia de dominação de grupos étnicos e dissidentes políticos. Diferentes grupos étnicos -(judeus, ciganos) - políticos - (anarquistas, comunistas) - homossexuais e minorias religiosas (Testemunhas de Jeová) foram objeto de tratamento desumano e de extermínio.Estima-se que 6.000.000 de judeus tenham desaparecido durante a Segunda Guerra Mundial, parte das quais pereceu nos campos. Embora outros países tenham construído campos de concentração com a finalidade de isolar populações de determinadas etnias, não há nada comparável, em escala, aos campos nazistas.Desde 1933, quando os primeiros grandes campos de concentração foram construídos em Boyermoor e Dachau, oito milhões de pessoas perderam seus nomes, ganharam números, foram escravizadas ou transformadas em cobaias. Muitas delas morreram vitimadas por doenças e maus tratos, enquanto outras eram enviadas aos campos de extermínio para serem eliminadas em câmaras de gás.

2 – Explique o conceito de coronelismo existente na Republica Velha.
O Coronelismo no Brasil é símbolo de autoritarismo e impunidade. Suas práticas remontam do Caudilhismo e do Caciquismo que provêm dos tempos da colonização do Brasil. Ganhou força na época do Primeiro Reinado, chegando ao final do século XIX tomando conta da cena política brasileira. Conjunto de ações políticas de latifundiários (chamados de coronéis) em caráter local, regional ou federal, onde se aplica o domínio econômico e social para a manipulação eleitoral em causa própria ou de particulares. Fenômeno social e político típico da República Velha, caracterizado pelo prestígio de um chefe político e por seu poder de mando.


3 – Qual o significado da Revolução de 30?
R: Não significou grandes mudanças no Brasil, embora essa foi a intenção do nome “Revolução”. O que aconteceu de fato foi uma mudança da oligarquia de São Paulo, para a oligarquia gaucha, representada por Getulio Vargas.

4 – O que foi a Guerra de Canudos?
R: A Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos, também conhecida como Guerra dos Canudos em certas regiões do sertão baiano, foi o confronto entre o Exército da República e um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil.
O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social pela qual passava a região à época, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico. Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano, reinstalando a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos.[2] Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, inclusive uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina. A derrota das tropas do Exército pelos canudenses nestas primeiras expedições apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial.

5 – Apresente as causas da Revolta da Vacina.
R: Alta inflaçao, desemprego, desalojamento provocado pela reforma implantada por Pereira Passos que transformou o Rio de Janeiro em uma capital européia. O estopim foi a vacinaçao obrigatório. Embora a vacinaçao fosse algo positivo, o povo não foi orientado, a vacinaçao ocorreu de forma violenta, causando revoltas espontaneas do povo.

6 – O que era o DIP organizado no periodo do Estado Novo?
R: Vargas, quando instituiu o Estado Novo, tornou-se presidente do Brasil sem sequer fazer parte de um partido político. O DIP foi criado para controlar, centralizar, orientar e coordenar a propaganda oficial, que se fazia em torno de sua figura. Abrangia a imprensa, a literatura, o teatro, o cinema, o esporte, a recreação, a radiodifusão e quaisquer outras manifestações culturais. Os meios de comunicação oficial associavam a figura do presidente a feitos que eram de interesse de grande parte da população: os trabalhadores. As práticas do Governo Vargas, da mesma forma, traziam benefícios para estas pessoas. A Legislação Trabalhista e a crescente organização do mercado de trabalho acabaram com regimes de exploração laboral no Brasil. As cargas horárias de trabalho, que antes de seu governo eram comumente de 14, 16 horas diárias, passaram a ser de 44 horas semanais. Foram instituídas as férias remuneradas. Tais medidas, com efeito, têm caráter semelhante a feitos do Estado de Bem-Estar Social, desenvolvido em décadas subsequentes na Europa. Considerado por certos setores da atualidade um departamento de vigilância do pensamento dos brasileiros, o DIP era o mecanismo oficial de aproximação do presidente das camadas menos favorecidas economicamente, camadas estas que ganharam direitos de cidadania durante o seu governo.

7 – O que foi o Estado Novo?
R: Periodo de 1937 ate 1945 onde atraves do Plano Cohen, um plano forjado pelos integralistas que apoiavam Vargas, foi estabelecido a ditatura. Vargas atraves da propaganda criou uma imagem positiva.

8 – Apresente a caracteristica economica do periodo chamado Estado Novo.
R: Orientou-se cada vez mais para a intervenção estatal na economia e para o nacionalismo econômico, e provocou um forte impulso à industrialização.
Adotou a centralização administrativa como marca para criar uma burocracia estatal ampliada e profissionalizada, até então inexistente. Um exemplo disto, é que o número de leis, decretos e decretos-lei baixados por Getúlio Vargas é muito maior que o número de todos os diplomas legais baixados na República Velha.

9 – O que foi o pacto gemano-sovietico?
R: Pacto de não agressao estabelecido entre a Alemanha de Hitler e a URSS de Stalin. Durante cinco anos nem a Alemanha nem a URSS se atacariam. Foi um susto esse pacto, porque a URSS socialistas era odiada pelos Nazistas. Mas, Hitler percebeu que manter duas frentes de batalha, uma pelo lado ocidental e outra pelo lado oriental poderia causar problemas. No entanto, o pacto nao foi respeitado e Hitler antes do prazo invadiu a URSS.

10 – Que episodio marcou o fim da 2ª Guerra Mundial
R: A explosao das bombas atomicas em Hiroshima e Nagasaki pelos EUA. O Japao já estava praticamente se rendendo, a bomba foi uma estrategia para mostrar a URSS que era os EUA o país mais forte naquele contexto. Inicava-se entao, a Guerra Fria.


11 – Como acabaou o Estado Novo?
R: Entre os pracinhas da FEB, havia oito estudantes de Direito da Universidade de São Paulo, participantes de manifestações pacíficas de oposição a Getúlio, como a Passeata do Silêncio, em que desfilaram com mordaças negras para simbolizar a falta de liberdade de expressão. Em 1943 ocorre o primeiro protesto organizado contra o Estado Novo, em Minas Gerais, chamado Manifesto dos Mineiros, redigido e assinado por advogados mineiros, muitos dos quais se tornariam influentes juristas e importantes próceres políticos da UDN, como José de Magalhães Pinto. Com a aproximação do término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, as pressões em prol da redemocratização ficam mais fortes. Getúlio Vargas foi deposto em 29 de outubro de 1945, por um movimento militar liderado por generais que compunham seu próprio ministério, renunciando formalmente ao cargo de presidente.

Nenhum comentário: