segunda-feira, 19 de maio de 2014

PRIMEIRO ANO CEIVA - EXERCICIO AVALIATIVO SOBRE MINERAÇAO


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A DESCOBERTA DO OURO E A OCUPAÇAO DAS REGIOES MINERADORAS P. 117 –
 – O CONTEXTO DA DESCOBERTA DO OURO
1 – Aponte as razoes para a necessidade de Portugal encontrar ouro no Brasil. (p. 119)
2- Os homens responsáveis pela descoberta de ouro no Brasil foram os bandeiras de prospecto Pesquise quem era esse personagem.
- OS CAMINHOS E O FLUXO POPULACIONAL PARA AS MINAS GERAIS
1 – Após a descoberta do ouro nas regiões das Minas Gerais houve um grande deslocamento de pessoas para a região. Como explicar esse deslocamento? (p121)
2 – Faça – Analise e interpretação: versões, opinoes e fontes diversas. P. 122.
- O REGIMENTO DE 1702 E O SISTEMA DE DATAS
1 – Quando o ouro foi descoberto qual foi a primeira medida da Coroa portuguesa (p.123)
2 – O que era o sistema de datas usado na região das minas?
3 – O que foi o Tratado de Methuem? Qual a conseqüência desse tratado?

domingo, 11 de maio de 2014

CEIVA - PRIMEIRO ANO REVISAO PARA O TESTE DE HISTORIA 2B DE 2014


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REVISAO PARA HISTORIA –
- ADMINISTRAÇAO DA AMERICA ESPANHOLA
- COMO OS ESPANHOIS CONSEGUIRAM DOMINAR OS GRUPOS INDIGENAS? ATRAVÉS DA POSSE DE CAVALOS E DE CANHOES. Os cavalos e canhões, ambos desconhecidos pelos astecas, ofereciam vantagens militares aos espanhóis tanto porque aumentavam a mobilidade militar (o cavalo), tanto porque possibilitavam a destruição à distância subordinadas (o canhão); e as dimensões entre os povos subordinados aos astecas ofereciam aos espanhóis a vantagem tática de facilmente encontrar aliados.
- A mão de obra mais utilizada pelos espanhóis na America ao contrario da America portuguesa foi a indígena e não a africana. Isso porque os Espanhóis encontraram, nas suas áreas de colonização na América, uma maior densidade demográfica com relação às populações indígenas, além dessas já apresentarem formas constituídas de exploração do trabalho coletivo. ( A exemplo da mita).
Daí instituíram as seguintes formas de trabalho: Mita – Forma de trabalho compulsório utilizado geralmente nas áreas de mineração, e que consistia no recrutamento por sorteio da mão de obra entre as comunidades indígenas.
Encomienda – Forma de escravização disfarçada onde o “encomendero” recebia o controle
sobre uma determinada comunidade indígena com a obrigação de “protegê-la” militarmente
e catequiza-la em troca o “encomendeiro” poderia exigir o pagamento na forma
de trabalho.
- Caracteristicas da colonização inglesa na América:- os próprios colonos nomeavam seus magistrados, podiam declarar guerra, concluir tratados de paz e promulgar leis que dissessem respeito às questões locais;- o fato de comunidades inteiras migrarem para o Novo Mundo fugindo de perseguições religiosas ou de condições miseráveis de vida, buscando construir um novo lar, colaborou para que os colonos desenvolvessem um espírito de autonomia em relação à Inglaterra;- a autonomia local esteve mais presente nas colônias originárias de companhias de comércio, como Massachussets, nas quais o governador e a Assembleia eram eleitos pelos colonos e os funcionários eram nomeados pela autoridade popular; contudo, mesmo as colônias reais, como Geórgia ou Virginia, e as de proprietários, como Maryland ou Pensilvânia, evoluíram para a criação de Assembleias compostas e eleitas por representantes de homens livres; a isto se denomina tradição do self-government ou autogoverno.
- Estudar as diferenças entre as colônias do Norte e do Sul
- Estudar a composição da sociedade espanhola na America.

CEIVA - PRIMEIRO ANO - REVISAO PARA O TESTE DO 2B DE 2014 - FILOSOFIA


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- PRÉ-SOCRATICOS
Período Naturalista pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza. O primeiro período do pensamento grego toma a denominação substancial de período naturalista, porque a nascente especulação dos filósofos é instintivamente voltada para o mundo exterior, julgando-se encontrar aí também o princípio unitário de todas as coisas; e toma,  a denominação cronológica de período pré-socrático, porque precede Sócrates e os sofistas, que marcam uma mudança e um desenvolvimento e, por conseguinte, o começo de um novo período na história do pensamento grego. Surge e floresce fora da Grécia propriamente dita, nas prósperas colônias gregas da Ásia Menor, do Egeu (Jônia) e da Itália meridional, da Sicília, favorecido sem dúvida na sua obra crítica e especulativa pelas liberdades democráticas e pelo bem-estar econômico.
Os filósofos deste período preocuparam-se quase exclusivamente com os problemas cosmológicos. Estudar o mundo exterior nos elementos que o constituem, na sua origem e nas contínuas mudanças a que está sujeito, é a grande questão que dá a este período seu caráter de unidade. Pelo modo de a encarar e resolver, classificam-se os filósofos que nele floresceram em quatro escolas: Escola Jônica; Escola Itálica; Escola Eleática; Escola Atomística.A sua novidade foi romper com o pensamento mítico e usar a razão.

- CONCEPÇAO DE SER DE HERACLITO E PARMENIDES
Heráclito procura explicar o mundo pelo desenvolvimento de uma natureza comum a todas as coisas e em eterno movimento. Ele afirma a estrutura contraditória e dinâmica do real. Para ele, tudo está em constante modificação. Daí sua frase "Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio", já que nem o rio nem quem nele se banha são os mesmos em dois momentos diferentes da existência. Parmênides, ao contrário, diz que o ser é unidade e imobilidade e que a mutação não passa de aparência. Para Parmênides, o ser é ainda completo, eterno e perfeito.
Heráclito e Parmênides: o surgimento da filosofia entre o ser e o vir-a-ser
PARMÊNIDES
O primeiro passo tomado por Parmênides é tentar ordenar a realidade; para isso, faz uso de duas classes; aquelas que são, e aquelas que não são- ao observar a luz e a escuridão, por exemplo, observou que a escuridão nada mais era que a negação as luz; como uma qualidade negativa; a partir daí partiu para outros pares de opostos, leve e pesado, sutil e denso, passivo e ativo, terra e fogo, frio e quente, etc. Parmênides relacionava uma das características à luz, ou positiva, e a sua oposta, à escuridão, ou negativa; depois que passou a denominá-las, simplesmente, "ser" (positiva) e não-ser (negativa) , e postula também, que "O Ser é, e o Não-Ser não é". Parmênides estava, então, diante de um grande problema; ele precisava explicar como ocorre o movimento, ou o vir-a-ser (ou seja, a mudança; um não- ser que se torna ser, ou um ser que se torna não-ser). Foi então que Parmênides fez uma constatação sem precedente- ao decidir por seguir a lógica, somente a lógica, Parmênides descobriu que não sabia de nada com certeza- livre de certezas intuitivas, não fosse questionável, nada que fosse realmente claro e certo. Assim, Parmênides partiu em uma busca por um pensamento fundamental, algo que fosse evidente em si. Em Parmênides, esse pensamento se manifestou como o Princípio da Identidade - "o que é, é", ou seja, "n" é igual a "n", e somente igual a "n" - se "n" for igual a "a", então nada mais pode ser do que "n" (você não pode ser igual e diferente ao mesmo tempo). Isso parecia ser tão óbvio e tão evidente que parecia ilógico que não fosse verdade.
Aqui entram as complicações de Parmênides- diante do Ser e do Não-Ser, e da Identidade, ele não podia enxergar um caminho para que ocorresse o vir-a - ser O Ser é, e o Não- ser não é, pensava Parmênides: como pode-se dizer que "algo era", ou "algo será"? o ser não pode vir do não- ser, pois o não- ser, é o nada e nada pode surgir do nada; e se viesse do Ser, o que seria isso senão a criação de si mesmo? O perecimento- o deixar de ser- também sofre do mesmo problema. Nesse momento, Parmênides marcha para sua conclusão final- não há mudança, e, portanto, não há distinção entre seres e não- seres. O homem que criticara Heráclito por sua cegueira e surdez agora tinha como palavra de ordem a negação do que os "sentidos mentirosos" lhe mostravam- o Ser é Uno, um único grande Ser eterno que jamais se altera e a qual tudo, Seres e Não -Seres, são apenas ilusões de si mesmo.
HERÁCLITO
Heráclito afirma que nada é permanente, que tudo está em constante mutação, incessantemente; nesse ponto enxerga-se um paralelo curioso com o pensamento oriental, embora as civilizações de onde surgiram conceitos tão semelhantes ainda não tivessem entrado em contato com umas com as outras; a respeito de sua vida, Heráclito nasceu em Efésios; conhecido por desprezar quase todos, senão todos, os pensadores e poetas da sua época, não teve mestre, dizendo na adolescência que "não sabia nada", e, na idade adulta, que "sabia tudo". Heráclito, em seu comportamento anti-social, resolveu se afastar da cidade e habitar os campos, se alimentando apenas de ervas, o que lhe trouxe hidropisia, que acabou lhe matando. Conta-se que teria retornado a Efésios e perguntado se seria possível curá-lo esvaziando seus intestinos; como diziam que não, dizem que deitou em praça pública e deu o comando que lhe cobrissem de esterco, para que o calor fizesse evaporar a água que tanto lhe atormentava; tendo então morrido por sob uma pilha de esterco, alguns dizem que teria sido sepultado na própria praça pública, enquanto outros dizem que ele teria sido devorado pelos cachorros que ali passavam.
Heráclito foi também conhecido por Skoteinós, que quer dizer "O Obscuro"- de fato, seus pensamentos muitas vezes parecem contraditórios e sem sentido, e apesar de seu amor declarado por Lógos (a lógica, a razão) ele não parece disposto a se utilizar tão exclusivamente dela, como Parmênides, mesmo que seus pensamentos a respeito da lógica tenham sido de fundamental importância para grandes pensadores como Aristóteles e Hegel. Heráclito declara que tudo está em mutação, mas apenas o que permanece é- e o que permanece, senão a própria mudança? Assim, ele denomina como Lógos essa lei universal da mudança- o modo com que as coisas mudam- e ainda: "Todos fazemos e dizemos segundo a participação do Lógos. Por isso devemos seguir apenas a este entendimento universal. Muitos, porém, vivem como se tivessem um entendimento próprio; o entendimento, porém, não é outra coisa que a interpretação (o tomar consciência, a exposição, a convicção) dos modos da ordenação do todo. Por isso, na medida em que tomamos no saber dele, estamos na verdade; mas, na medida em que temos coisas particulares (próprias) , estamos na ilusão"
Heráclito também parte da divisão do universo entre dois pólos, "Seres" e "Não-Seres", e, também, enxerga a unidade entre eles. No entanto, enquanto a unidade de Parmênides é idêntica e imutável, a de Heráclito é "tensionada entre dois pólos"; assim, mesmo que o Ser e o Não- Ser sejam parte e coabitem o mesmo, e, como diz em suas obscuras palavras, "O ser é tão pouco como o não- ser; o devir é e também não é", mesmo apesar de tudo isso, não quer dizer que você possa descartá-los como simples ilusão. Dessa maneira, enquanto os eleatas mergulham fundo em busca da essência verdadeira, daquilo que factualmente existe, Heráclito faz uso de uma representação, o que, não se pode negar, é um avanço considerável. A partir dessa nova visão dos pares de opostos Heráclito cria idéias interessantes a partir de pares como "o todo e a parte", "o que se une e o que se opõe"; dessa idéia de que os pólos sejam simples abstrações e habitem o mesmo, conclui que, em suas próprias palavras, "O Um, diferenciado de si mesmo, une-se consigo mesmo, como a harmonia do arco e da lira". Essa harmonia seria Lógos, a razão, que une os opostos em sons consoantes; como a composição grega é horizontal e não vertical, por harmonia entende-se a maneira como sons tocados em sequência equilibram-se entre si; daí a metáfora torna-se perfeita, como mudança.
Heráclito também teve uma participação marcante juntamente dos jônicos, voltando-se novamente aos modelos físico- filosóficos; e nesse ponto a partir de diferentes fontes encontra-se diferentes visões a respeito de qual seria a essência ontológica; essas aparentes contradições parecem ruir, pelo outro lado, quando se lembra que nada era permanente para Heráclito (senão Lógos, a mudança em si) , e que ele parece estar mais preocupado com determinar o ciclo de mudanças e a maneira como esta ocorre- e daí a indicação do tempo como uma das essências ontológicas. Mesmo assim, ele acende e se apaga.
De um lado, um mundo em repouso, onde tudo que se movimenta é ilusão, nascida da lógica; pelo outro lado, um mundo onde tudo é movimentado, onde as coisas nascem mas, nas palavras de Buda, "Você deveria saber que todas as coisas nesse mundo são efêmeras- unir-se significa inevitavelmente separar-se. Não se entristeça, pois tal é a natureza da vida", uma visão gerada pela razão, mas também por um recém-nascido método especulativo, baseado em como Lógos alcança a mente humana, e, no fundo, muitos traços se intuição e misticismo, condenáveis não ao pensador, mas ao ser humano por trás dele. E assim nascia a Filosofia

- FILOSOFOS PRE SOCRATICOS DA ESCOLA JONICA.
A Jónia, no século VII a.C., é o local onde nasceram as primeiras tentativas, plenamente racionais, de descrição e explicação da natureza do mundo. Talvez por se encontrar num local central, em que as comunicações com diversos povos e suas respetivas culturas são privilégio e privilegiadas.
Foi em Mileto, na Jónia, que esta escola se desenvolveu. Os filósofos desta escola procuravam investigar os primeiros princípios, partindo da observação da natureza. O que lhes interessava era essencialmente o problema cosmológico, aparecendo aí o homem apenas como um ser entre os outros que constituem a natureza. O homem só aparece como objeto da filosofia, de facto, com Sócrates e, de algum modo com a sofística, mesmo se se considerar que nos fragmentos de Heraclito já está presente o homem, algumas vezes mesmo como centro da problemática.O que caracteriza a Escola Jónica, dentro da temática, já referida, da cosmologia e da cosmogonia é a sua conceção a um tempo unitária e pluralista do universo, visto que admite uma substância única como substância original de onde o cosmos, na sua diversidade, descende; mas defende a pluralidade dos elementos e dos seres como consequência desse momento primeiro. Por outro lado afirma ainda um hilozoísmo, quer dizer, uma união e indistinção entre matéria e espírito ou, dito de outro modo, a matéria animada por um espírito formando uma unidade indestrinçável.
Tales de Mileto é o fundador e inspirador da escola Jónica. Seguiu-se, em relação de aparente discipulado, Anaximandro, depois Anaxímines, de seguida Anaxágoras, Arquelau e, finalmente, Heraclito, este último aparecendo separado deste movimento, que embora conhecendo bem as doutrinas da escola, foi mais longe do que os seus antecessores.Tales, Anaximandro e Heraclito são os filósofos mais originais e criadores deste movimento. O primeiro propunha que a água era a origem do universo, a matéria-prima enquanto substância primordial fecundada pelo espírito, o arquê, que a animava. O segundo propunha esse início num princípio infinito e imaterial a que chamou apeiron. Finalmente, o terceiro afirmava que esse mesmo princípio era como um fogo, um ser primordial, criador e destrutor, que subjaz ao devir (a vida, a transformação e a morte) que caracteriza a natureza.