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REVISAO PARA HISTORIA DO TERCEIRO ANO = CEIVA – 2º B DE 2012-06-23
1 – EXPLIQUE O CONCEITO DE
CORONELISMO.
No inicio do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo
do XX), vigorou um sistema conhecido popularmente como coronelismo. Este nome
foi dado, pois a política era controlada e comandada pelos coronéis (ricos
fazendeiros).
Características do coronelismo:- Voto de Cabresto: na República Velha,
o sistema eleitoral era muito frágil e fácil de ser manipulado. Os coronéis
compravam votos para seus candidatos ou trocavam votos por bens matérias (pares
de sapatos, óculos, alimentos, etc). Como o voto era aberto, os coronéis
mandavam capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os
eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis
eram conhecidas como currais eleitorais.
- Fraude eleitoral: os coronéis
costumam alterar votos, sumir com urnas e até mesmo patrocinavam a prática do
voto fantasma. Este último consistia na falsificação de documentos para que
pessoas pudessem votar várias vezes ou até mesmo utilizar o nome de falecidos
nas votações.
2 – Caracterize o Cangaço.
Entre o final do século XIX e começo do XX (início da República), surgiu, no nordeste brasileiro, grupos de homens
armados conhecidos como cangaceiros. Estes grupos apareceram em função,
principalmente, das péssimas condições sociais da região nordestina. O
latifúndio, que concentrava terra e renda nas mãos dos fazendeiros, deixava as
margens da sociedade a maioria da população.
Entendendo o cangaço: Portanto, podemos entender o cangaço como um
fenômeno social, caracterizado por atitudes violentas por parte dos cangaceiros.
Estes, que andavam em bandos armados, espalhavam o medo pelo sertão nordestino.
Promoviam saques a fazendas, atacavam comboios e chegavam a seqüestrar
fazendeiros para obtenção de resgates. Aqueles que respeitavam e acatavam as
ordens dos cangaceiros não sofriam, pelo contrário, eram muitas vezes ajudados.
Esta atitude, fez com que os cangaceiros fossem respeitados e até mesmo
admirados por parte da população da época.
Os cangaceiros não moravam em locais fixos. Possuíam uma vida nômade, ou seja,
viviam em movimento, indo de uma cidade para outra. Ao chegarem nas cidades
pediam recursos e ajuda aos moradores locais. Aos que se recusavam a ajudar o
bando, sobrava a violência.
Como não seguiam as leis estabelecidas pelo governo, eram perseguidos constantemente
pelos policiais. Usavam roupas e chapéus de couro para protegerem os corpos,
durante as fugas, da vegetação cheia de espinhos da caatinga. Além desse recurso da
vestimenta, usavam todos os conhecimentos que possuíam sobre o território
nordestino (fontes de água, ervas, tipos de solo e vegetação) para fugirem ou obterem esconderijos. Existiram
diversos bandos de cangaceiros. Porém, o mais conhecido e temido da época foi o
comandado por Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), também conhecido pelo
apelido de “Rei do Cangaço”. O bando de Lampião atuou pelo sertão nordestino
durante as décadas de 1920 e 1930. Morreu numa emboscada armada por uma
volante, junto com a mulher Maria Bonita e outros cangaceiros, em 29 de julho
de 1938. Tiveram suas cabeças decepadas e expostas em locais públicos, pois o
governo queria assustar e desestimular esta prática na região.
Depois do fim do bando de Lampião, os outros grupos de cangaceiros, já
enfraquecidos, foram se desarticulando até terminarem de vez ,no final da
década de 1930.

3 – Apresente dos grupos que lideraram o processo de proclamação da
Republica.
- Os militares e os cafeicultores de SP.
4 – Explique o que é voto de cabresto.
Ficou popularmente
conhecido como voto
de cabresto o sistema tradicional
de controle de poder político por meio do abuso de autoridade, compra de votos
ou utilização da máquina pública para favorecimento pessoal ou de simpatizantes
políticos.
Nas
regiões mais pobres do Brasil a prática foi (e, de certo modo ainda é) bastante
recorrente, uma das principais características do que se costuma definir como corononelismo. Desde
os tempos do Império, onde se realizaram as primeiras eleições do Brasil como
país independente, a prática da fraude eleitoral é uma praga de difícil
combate. No período áureo do coronelismo, no início do século XX, o eleitor só
precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na
urna. Tratava-se de um papel qualquer, trazido de casa mesmo. Para os coronéis,
bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido, e como a
grande maioria destes “eleitores” era analfabeta, estes apenas assinavam seus
nomes (lembrando que analfabetos não podiam votar). Isso não era de modo algum
problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis o que bem
desejassem. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem
sequer saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna. Aliás, era
prática do coronel fornecer o transporte a estes pretensos eleitores, que
recebiam as “instruções” ao irem votar.
As
regiões do vasto interior do Brasil estavam cheias desta figura, um grande
fazendeiro que exercia poder total sob uma comunidade de camponeses humildes,
pela via moral ou pela força mesmo. Assim, este utilizava de seu poder
econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Quando o convencimento
pela via econômica não surtia efeito, o coronel recorria à violência para que
os eleitores de seu “curral eleitoral” obedecessem às suas ordens. Com um
sistema de voto era aberto, ficava fácil para os capangas do “candidato”
pressionar e fiscalizavar os eleitores para que votassem nos candidatos
“indicados”. Outras formas conhecidas de fraude eleitoral eram a compra de
votos, votos fantasmas e as troca de favores.
5 – Explique a política dos
governadores
Criada por Campos Sales,
baseava-se no seguinte: o presidente apoiava os governadores estaduais e seus
aliados e em troca eles garantiam a eleição para o congresso dos candidatos
oficiais. Isso garantia a continuidade das grandes famílias (ricas e poderosas)
no poder. Era uma troca entre os governantes estaduais e o Governo Federal.
Esta troca funcionava graças:
1) À Comissão de Verificação
2) Ao Coronelismo
COMISSÃO DE VERIFICAÇÃOA
aceitação dos resultados era feita através desta comissão.
Era formada por deputados que recebiam as atas eleitorais (livros de votação
dos eleitores) para verificar se houve ou não fraude.
A partir daí a fraude eleitoral passou a ser feita pela própria comissão, que
podia determinar quem devia ser reconhecido como vencedor das eleições
6 – Caracterize a guerra de
contestado.
Causas da Guerra- A estrada de ferro
entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa
norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força
política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro,
milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito
desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.
Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um
grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta
propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa
madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas
de suas terras. O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou
pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos
de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles
permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana
ou do governo.
Participação do monge José Maria - Nesta época, as
regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de
lideranças religiosas de caráter messiânico. Na área do Contestado não foi
diferente, pois, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura
do beato José Maria. Este pregava a criação de um mundo novo, regido pelas leis
de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade justiça e terras para
trabalhar. José Maria conseguiu reunir milhares de seguidores, principalmente
de camponeses sem terras. Os conflitos - Os coronéis da região e
os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança
de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a
acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo
desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do
exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o
movimento.
Os soldados e policiais começaram a perseguir o beato e seus seguidores.
Armados de espingardas de caça, facões e enxadas, os camponeses resistiram e
enfrentaram as forças oficiais que estavam bem armadas. Nestes conflitos
armados, entre 5 mil e 8 mil rebeldes, na maioria camponeses, morreram. As
baixas do lado das tropas oficiais foram bem menores.
O fim da Guerra - A guerra terminou somente em
1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos
chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos
de prisão.
7 – Caracterize a Revolta da Vacina.
A situação do Rio de Janeiro, no início do século XX, era
precária. A população sofria com a falta de um sistema eficiente de saneamento
básico. Este fato desencadeava constantes epidemias, entre elas, febre amarela, peste bubônica e varíola. A população de baixa renda,
que morava em habitações precárias, era a principal vítima deste contexto. Preocupado
com esta situação, o então presidente Rodrigues Alves colocou em prática um
projeto de saneamento básico e reurbanização do centro da cidade. O médico e sanitarista Oswaldo Cruz foi
designado pelo presidente para ser o chefe do Departamento Nacional de Saúde
Pública, com o objetivo de melhorar as condições sanitárias da cidade.
Campanha de Vacinação Obrigatória - A campanha de vacinação obrigatória é
colocada em prática em novembro de 1904. Embora seu objetivo fosse positivo,
ela foi aplicada de forma autoritária e violenta. Em alguns casos, os agentes
sanitários invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força, provocando revolta
nas pessoas. Essa recusa em ser vacinado acontecia, pois grande parte das
pessoas não conhecia o que era uma vacina e tinham medo de seus efeitos.
Revolta popular =A revolta popular aumentava a cada dia, impulsionada também
pela crise econômica (desemprego, inflação e alto custo de vida) e a reforma
urbana que retirou a população pobre do centro da cidade, derrubando vários
cortiços e outros tipos de habitações mais simples. As manifestações populares
e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. Populares destroem
bondes, apedrejam prédios públicos e espalham a desordem pela cidade. Em 16 de
novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves revoga a lei da vacinação obrigatória,
colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os
tumultos. Em poucos dias a cidade voltava a calma e a ordem.
8 – Defina a política de Encilhamento.
R: Politica que levou o país a uma crise inflacionaria pela emissão
de moeda sem lastro ouro e com poucas empresas, gerando uma falência.
9 – Caracterize a Questao Miliar.
10 – O que foi o período chamado de Republica das Espadas.
Periodo após a proclamação em que os dois presidentes eram
marechais (militares)
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