- A “Revolução de 1930”,
O Estado incentivou o capitalismo nacional.
Os antecedentes da Revolução de 30
Interpretada como a revolução que pôs fim ao predomínio das oligarquias no cenário político brasileiro, a Revolução de 30 conta com uma série de fatores conjunturais que explicam esse dado histórico. O próprio uso do termo ‘revolução’ como definidor desse fato, pode ainda, restringir outras questões vinculadas a esse importante acontecimento. Em um primeiro momento, podemos avaliar a influência de alguns fatores internos e externos que explicam o movimento.
No âmbito internacional, podemos destacar a ascensão de algumas práticas capitalistas e a própria crise do sistema capitalista. Cada vez mais, a modernização das economias nacionais, inclusive a brasileira, só era imaginada com a intervenção de um Estado preocupado em implementar um parque industrial autônomo e sustentador de sua própria economia. Em contrapartida, o capitalismo vivia um momento de crise provocado pelo colapso das especulações financeiras que, inclusive, provocaram o “crash” da Bolsa de Nova Iorque, em 1929.
Apático a esse conjunto de transformações, os governos oligárquicos preferiam manter a nação sob um regime econômico agro-exportador. Dessa forma, a economia brasileira sofreu, principalmente nas primeiras décadas do século XX, graves oscilações em seu desempenho econômico. Em outras palavras, a economia brasileira só ia bem quando as grandes potências industriais tinham condições de consumir os produtos agrícolas brasileiros.
Defendendo essa política conservadora e arcaica, as elites oligárquicas acabaram pagando um alto preço ao refrear a modernização da economia brasileira. De um lado, as camadas populares sofriam, cada vez mais, o impacto de governos que não criavam efetivas políticas sociais e, ao mesmo tempo, não dava devida atenção aos setores sociais emergentes (militares, classes média e operária). Por outro, as próprias oligarquias não conseguiam manter uma posição política homogênea mediante uma economia incerta e oscilante.
Fatos que marcaram o processo da Revolução de 30
Nesse contexto, podemos compreender que a crise das oligarquias foi um passo crucial para a revolução. Com o impacto da crise de 1929, o então presidente paulista Washington Luís resolveu apoiar a candidatura de seu conterrâneo Júlio Prestes. Conhecida como “Política do Café Puro”, a candidatura de Júlio Prestes rompeu com o antigo arranjo da “Política do Café-com-Leite”, onde os latifundiários mineiros e paulistas se alternariam no mandato presidencial.
Insatisfeitos com tal medida, um grupo de oligarquias dissidentes – principalmente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba – criaram uma chapa eleitoral contra a candidatura de Júlio Prestes. Conhecida como Aliança Liberal, a chapa encabeçada pelo fazendeiro gaúcho Getúlio Dorneles Vargas prometia um conjunto de medidas reformistas. Entre outros pontos, os liberais defendiam a instituição do voto secreto, o estabelecimento de uma legislação trabalhista e o desenvolvimento da indústria nacional.
O desfecho da Revolução de 30
Sob um clima de desconfiança e tensão, o candidato Júlio Prestes foi considerado vencedor das eleições daquele ano. Mesmo com a derrota dos liberais, um possível golpe armado ainda era cogitado. Com o assassinato do liberal João Pessoa, em 26 de julho de 1930, o movimento oposicionista articulou a derrubada do governo oligárquico com o auxílio de setores militares.
Depois de controlar os focos de resistência nos estados, Getúlio Vargas e seus aliados chegam ao Rio de Janeiro, em novembro de 1930. Iniciando a chamada Era Vargas, Getúlio ficaria por quinze anos ininterruptos no poder (1930 – 1945) e, logo depois, seria eleito pelo voto popular voltando à presidência entre os anos de 1951 e 1954.
- Politica cultura no Estado Novo. DIP
No dia 10 de novembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas anunciava o Estado Novo, em cadeia de rádio. Iniciava-se um período de ditadura na História do Brasil.
Alegando a existência de um plano comunista para a tomada do poder ( Plano Cohen ) Getúlio fechou o Congresso Nacional e impôs ao país uma nova Constituição, que ficaria conhecida depois como "Polaca" por ter se inspirado na Constituição da Polônia, de tendência fascista.
O Golpe de Getúlio Vargas foi articulado junto aos militares e contou com o apoio de grande parcela da sociedade, pois desde o final de 1935 o governo havia reforçado sua propaganda anti comunista, amedrontando a classe média, na verdade preparando-a para apoiar a centralização política que desde então se desencadeava. A partir de novembro de 1937 Vargas impôs a censura aos meios de comunicação, reprimiu a atividade política, perseguiu e prendeu inimigos políticos, adotou medidas econômicas nacionalizantes e deu continuidade a sua política trabalhista com a criação da CLT em 1943.
O principal acontecimento na política externa foi o desenvolvimento da 2º Guerra Mundial (39-45), responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do Nazi fascismo contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo.
Em 1939, durante o Estado Novo, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), inicialmente sob a direção do jornalista Lourival Fontes.
As funções do Departamento, conforme própria cartilha interna explica, eram de "centralizar, coordenar, orientar e superintender a propaganda nacional, interna ou externa (...) fazer a censura do Teatro, do Cinema, de funções recreativas e esportivas (...) da radiodifusão, da literatura (...) e da imprensa (...) promover, organizar, patrocinar ou auxiliar manifestações cívicas ou exposições demonstrativas das atividades do Governo".
Para enviar aos jornais as notícias sobre os atos do governo, criou-se uma subdivisão do DIP, a Agência Nacional, que fornecia cerca de 60% das matérias publicadas na imprensa, destacando a organização do Estado e os valores nacionalistas, ou seja, responsável por uma propaganda essencialmente ideológica O DIP foi uma das estruturas fundamentais para a manutenção da ditadura varguista, sendo que a propaganda desenvolvida por ele foi responsável por difundir a imagem do progresso e do desenvolvimento associados diretamente à figura de Vargas. A valorização da imagem do líder é uma das características dos regimes fascistas, assim como dos governantes populistas.
sábado, 21 de agosto de 2010
SIMULADO DO CEIVA - SEGUNDO ANO - INDEPENDENCIA DOS EUA, CONJURAÇÃO MINEIRA E BAIANA E ILUMINISMO
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
A Independência das treze colônias inglesas da América do Norte foi um movimento de grande importância, pois foi o primeiro movimento de emancipação que alcançou resultado efetivo, sendo considerada como uma das Revoluções Burguesas do século XVIII.
Com o pretexto de recuperar as finaças do Estado, abaladas com a guerra com a França, os ingleses adotaram diversas leis coercitivas, que na prática serviriam para garantir o mercado colonial para os produtos de outras colônias ou comercializados por empresas inglesas, particulrmente o chá, monopolizado pela Companhia das Índias Orientais.
As principais leis coercitivas foram:
• Lei do Açúcar (1764) taxando o açúcar que não fosse comprado das Antilhas Inglesas.
• Lei do Selo (1765) obrigava a utilização de selo em qualquer documento, jornais ou contratos.
• Atos Townshend (1767) Leis que taxavam a importação de diversos produtos de consumo. Criavam os Tribunais Alfandegários.
• Lei do Chá (1773) garantia o monpólio do comércio de chá para a Cia das Índias Orientais
• Leis Intoleráveis (1774) Impostas após a manifestação do Porto de Boston, interditava o porto da cidade, imposição de um novo governador para Massachussets e aquartelamento de tropas britânicas.
• Ato de Quebec (1774) impedia que as colônias de Massachussets, Virgínia, Connecticut e Pensilvânia ocupassem terras à oeste.
As imposições fiscais, as medidas de caráter repressiva levada a efeito pelas tropas britânicas nas colônias e a influência das idéias iluministas foram responsáveis pela organização de vários movimentos de protestos e principalmente de boicotes aos produtos ingleses e ao mesmo tempo, pelo inicio do movimento de independência.
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
- Caracteristicas da Declaração de Independencia dos EUA , redigida por Thomas Jefferson.
* Defesa da liberdade e propriedade individual.
* O Estado está a serviço dos cidadãos.
- Pensadores Iluministas
a) Voltaire - Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação).- Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo. - Criticou o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político.- Foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.- Foi um importante pensador do iluminismo francês e suas idéias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos.
• b) Montesquieu - Montesquieu defendia a divisão do poder em três:
o Poder Executivo (órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente);
o Poder Legislativo (órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares);
o Poder Judiciário(órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido por juízes e magistrados).
• Era a favor Monarquia Constitucional.
c) Rousseau - Primeiramente, Rousseau investiga porque a sociedade se instituiu. Uma frase que resume bem esse espírito é: "o homem nasce livre, mas se encontra a ferros por toda a parte"10 . Ela mostra o contraste entre a condição natural do homem e a condição social que abafa a liberdade. Trata-se da passagem natural para a passagem convencional, sendo que a condição do homem natural se refere ao homem que ainda não vive em sociedade, por não lhe ser ela necessária, bastando-lhe somente a natureza para a satisfação das necessidades essenciais.
No tocante ao estado de natureza, Rousseau explica que não há propriedade, tudo é de todos, podendo um homem usufruir uma terra apenas para plantar o necessário para subsistência. Refere-se a uma época primitiva em que o homem vivia feliz. Foi a sociedade que o tornou escravo e mau. A época do estado de natureza terminou devido o progresso da civilização, a divisão do trabalho, a propriedade privada, criando diferenças irremediáveis entre os ricos e pobres, poderosos e fracos. Portanto, para manter a ordem e evitar maiores desigualdades, os homens criaram a sociedade política, a autoridade e o Estado mediante um contrato. Esse contrato cede ao Estado parte de seus direitos naturais, nos quais podem ser exemplificados como: o direito à vida, à expressão do pensamento, à locomoção, etc, que são direitos essenciais, criando uma organização política com vontade própria, que é a vontade geral
- Conjuração Mineira
Foi um movimento de Elite.
Causas:
• Derrama (cobrança de impostos atrasados)
• Exploração portuguesa sobre o Brasil
• Estagnação do ouro.
Foi então que se baseando em idéias iluministas um grupo de idealistas resolveu se mobilizar contra o governo formou-se então a inconfidência mineira. Os principais inconfidentes eram: os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga; o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento); os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa; e por fim Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Seus objetivos eram criar uma universidade na cidade de Vila Rica; criar indústrias; estabelecer um governo livre de Portugal e fazer a sede do governo em São João Del-Rei. Pretendiam adotar uma bandeira com a frase “Liberdade ainda que tardia”. Os inconfidentes foram delatados pelos integrantes: Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplota. O fim do episódio se deu com a morte de Tiradentes em praça pública, que se pronunciou como o único responsável pelo movimento.
Não esquecer que por serem da elite não defendiam o fim da escravidão, nem a participação do povo na política.
Assim como a conjuração baiana desejavam separar Brasil de Portugal.
- Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates.
Os participantes da Conjuração Baiana pertenciam às camadas pobres da população. Inspirados nos ideais da Revolução Francesa - Liberdade, Fraternidade e Igualdade -, os inconfidentes pretendiam proclamar a República.
• Causas
- Crise da economia do açúcar no nordeste.
- Escravidao
- Exploração de Portugal sobre o Brasil
• Objetivos
- Separar Brasil de Portugal
- Acabar com a escravidão
- Acabar com o racismo.
Em 12 de agosto de 1798, os conspiradores colocavam nos muros da cidade, papéis manuscritos chamando a população à luta e proclamando ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade e República. Foram descobertos e presos. E, em 8 de novembro de 1799, enforcados em Salvador.
A Independência das treze colônias inglesas da América do Norte foi um movimento de grande importância, pois foi o primeiro movimento de emancipação que alcançou resultado efetivo, sendo considerada como uma das Revoluções Burguesas do século XVIII.
Com o pretexto de recuperar as finaças do Estado, abaladas com a guerra com a França, os ingleses adotaram diversas leis coercitivas, que na prática serviriam para garantir o mercado colonial para os produtos de outras colônias ou comercializados por empresas inglesas, particulrmente o chá, monopolizado pela Companhia das Índias Orientais.
As principais leis coercitivas foram:
• Lei do Açúcar (1764) taxando o açúcar que não fosse comprado das Antilhas Inglesas.
• Lei do Selo (1765) obrigava a utilização de selo em qualquer documento, jornais ou contratos.
• Atos Townshend (1767) Leis que taxavam a importação de diversos produtos de consumo. Criavam os Tribunais Alfandegários.
• Lei do Chá (1773) garantia o monpólio do comércio de chá para a Cia das Índias Orientais
• Leis Intoleráveis (1774) Impostas após a manifestação do Porto de Boston, interditava o porto da cidade, imposição de um novo governador para Massachussets e aquartelamento de tropas britânicas.
• Ato de Quebec (1774) impedia que as colônias de Massachussets, Virgínia, Connecticut e Pensilvânia ocupassem terras à oeste.
As imposições fiscais, as medidas de caráter repressiva levada a efeito pelas tropas britânicas nas colônias e a influência das idéias iluministas foram responsáveis pela organização de vários movimentos de protestos e principalmente de boicotes aos produtos ingleses e ao mesmo tempo, pelo inicio do movimento de independência.
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.
- Caracteristicas da Declaração de Independencia dos EUA , redigida por Thomas Jefferson.
* Defesa da liberdade e propriedade individual.
* O Estado está a serviço dos cidadãos.
- Pensadores Iluministas
a) Voltaire - Defendia as liberdades civis (de expressão, religiosa e de associação).- Criticou as instituições políticas da monarquia, combatendo o absolutismo. - Criticou o poder da Igreja Católica e sua interferência no sistema político.- Foi um defensor do livre comércio, contra o controle do estado na economia.- Foi um importante pensador do iluminismo francês e suas idéias influenciaram muito nos processos da Revolução Francesa e de Independência dos Estados Unidos.
• b) Montesquieu - Montesquieu defendia a divisão do poder em três:
o Poder Executivo (órgão responsável pela administração do território e concentrado nas mãos do monarca ou regente);
o Poder Legislativo (órgão responsável pela elaboração das leis e representado pelas câmaras de parlamentares);
o Poder Judiciário(órgão responsável pela fiscalização do cumprimento das leis e exercido por juízes e magistrados).
• Era a favor Monarquia Constitucional.
c) Rousseau - Primeiramente, Rousseau investiga porque a sociedade se instituiu. Uma frase que resume bem esse espírito é: "o homem nasce livre, mas se encontra a ferros por toda a parte"10 . Ela mostra o contraste entre a condição natural do homem e a condição social que abafa a liberdade. Trata-se da passagem natural para a passagem convencional, sendo que a condição do homem natural se refere ao homem que ainda não vive em sociedade, por não lhe ser ela necessária, bastando-lhe somente a natureza para a satisfação das necessidades essenciais.
No tocante ao estado de natureza, Rousseau explica que não há propriedade, tudo é de todos, podendo um homem usufruir uma terra apenas para plantar o necessário para subsistência. Refere-se a uma época primitiva em que o homem vivia feliz. Foi a sociedade que o tornou escravo e mau. A época do estado de natureza terminou devido o progresso da civilização, a divisão do trabalho, a propriedade privada, criando diferenças irremediáveis entre os ricos e pobres, poderosos e fracos. Portanto, para manter a ordem e evitar maiores desigualdades, os homens criaram a sociedade política, a autoridade e o Estado mediante um contrato. Esse contrato cede ao Estado parte de seus direitos naturais, nos quais podem ser exemplificados como: o direito à vida, à expressão do pensamento, à locomoção, etc, que são direitos essenciais, criando uma organização política com vontade própria, que é a vontade geral
- Conjuração Mineira
Foi um movimento de Elite.
Causas:
• Derrama (cobrança de impostos atrasados)
• Exploração portuguesa sobre o Brasil
• Estagnação do ouro.
Foi então que se baseando em idéias iluministas um grupo de idealistas resolveu se mobilizar contra o governo formou-se então a inconfidência mineira. Os principais inconfidentes eram: os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga; o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento); os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa; e por fim Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Seus objetivos eram criar uma universidade na cidade de Vila Rica; criar indústrias; estabelecer um governo livre de Portugal e fazer a sede do governo em São João Del-Rei. Pretendiam adotar uma bandeira com a frase “Liberdade ainda que tardia”. Os inconfidentes foram delatados pelos integrantes: Joaquim Silvério dos Reis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplota. O fim do episódio se deu com a morte de Tiradentes em praça pública, que se pronunciou como o único responsável pelo movimento.
Não esquecer que por serem da elite não defendiam o fim da escravidão, nem a participação do povo na política.
Assim como a conjuração baiana desejavam separar Brasil de Portugal.
- Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates.
Os participantes da Conjuração Baiana pertenciam às camadas pobres da população. Inspirados nos ideais da Revolução Francesa - Liberdade, Fraternidade e Igualdade -, os inconfidentes pretendiam proclamar a República.
• Causas
- Crise da economia do açúcar no nordeste.
- Escravidao
- Exploração de Portugal sobre o Brasil
• Objetivos
- Separar Brasil de Portugal
- Acabar com a escravidão
- Acabar com o racismo.
Em 12 de agosto de 1798, os conspiradores colocavam nos muros da cidade, papéis manuscritos chamando a população à luta e proclamando ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade e República. Foram descobertos e presos. E, em 8 de novembro de 1799, enforcados em Salvador.
SIMULADO DO CEIVA - PRIMEIRO ANO - ISLAMISMO
ISLAMISMO - Estude tambem pelo livro.
- Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje.
- Islamismo, defende o monoteísmo, influenciado pelo judaísmo e pelo cristianismo. Responsavel pela unificação árabe.
- O livro sagrado é o Alcorão.
- O Islamismo foi marcado pela expansão territorial e militar, conquistando entre outras regiões a península ibérica.
Cinco Colunas do Islamismo
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
1 - Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
2 - Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
3 - Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
4 - Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
5 - Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.
Os ensinamentos de Alá (Allah, a palavra árabe para Deus) estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação"). Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos de Alá por intermédio do anjo Gabriel (Jibreel), através de revelações que ocorreram entre 610 e 632 d.C.. Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras…).
- Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje.
- Islamismo, defende o monoteísmo, influenciado pelo judaísmo e pelo cristianismo. Responsavel pela unificação árabe.
- O livro sagrado é o Alcorão.
- O Islamismo foi marcado pela expansão territorial e militar, conquistando entre outras regiões a península ibérica.
Cinco Colunas do Islamismo
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
1 - Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
2 - Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
3 - Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
4 - Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
5 - Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.
Os ensinamentos de Alá (Allah, a palavra árabe para Deus) estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação"). Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses ensinamentos de Alá por intermédio do anjo Gabriel (Jibreel), através de revelações que ocorreram entre 610 e 632 d.C.. Maomé recitou essas revelações aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira, pedras…).
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